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Aos 44 anos, António Sobrinho conquistou o Optilink PGA Open, torneio do PGA Portugal Tour de 2015, de seis mil euros em prémios monetários, que teve lugar nos percursos de Alvor e Lagos do Onyria Palmares Beach & Golf Resort. Presentes estiveram os melhores portugueses, à exceção do lesionado Ricardo Santos e de dois residentes no estrangeiro: Filipe Lima (França) e António Rosado (África do Sul).
António Sobrinho, o recordista de 11 títulos de campeão nacional, o último dos quais em 2008, somou 139 pancadas, cinco abaixo do Par, com voltas de 74 e 65, e impediu o português melhor classificado no ranking mundial, Ricardo Melo Gouveia, de somar o seu 2.º troféu consecutivo no PGA Portugal Tour. «Melinho», campeão no mês passado do torneio inaugural do circuito profissional português, o Clube EDP PGA Open, no Aroeira-2, terminou no 2.º lugar, a cinco pancadas do campeão, após duas voltas de 72 pancadas. Melo Gouveia, de 23 anos, que para a semana irá competir no Open do Quénia, do Challenge Tour, teve de partilhar o estatuto de vice-campeão com o amador João Magalhães, do Oporto Golf Club, que juntou voltas de 76 e 68.
Tiago Cruz, que em agosto último venceu neste mesmo campo o Campeonato Nacional, e Pedro Figueiredo, o campeão nacional de 2013, lideraram o torneio aos 18 buracos com uma primeira volta de 71 (-1), mas terminaram empatados no 5.º lugar (+3), devido a uma segunda volta menos conseguida em 76 (+4). João Carlota celebrou o seu 25.º aniversário com um 4.º lugar (+1) e os amadores de alta competição estiveram em particular evidência, com mais dois jogadores das seleções nacionais da Federação Portuguesa de golfe no top-ten: João Ramos foi 7.º (+5) e Tomás Bessa 8.º (+6).  
Durante muitos anos apelidado de Tiger Woods português, António Sobrinho quebrou um duplo jejum de três anos, já que o seu último título datava de fevereiro de 2012, num torneio disputado no Pestana Golf Resort do Vale da Pinta, no Carvoeiro, e que integrava o Algarve Winter Tour, o circuito internacional precursor do atual Algarve Pro Golf Tour. E é também preciso recuar a essa altura para se ver a última vez que Sobrinho tinha sido capaz de concluir uma volta em 65 pancadas, dado que triunfou no Vale da Pinta com cartões de 65, 72 e 74. Note-se que estas 65 pancadas (-7), com oito birdies e apenas um bogey, são a melhor marca do ano no PGA Portugal Tour.
Entretanto, o Pro-Am foi vencido por um amador de alta competição e que tem estado invencível em 2015 no Circuito Liberty Seguros da FPG: Vítor Lopes, de apenas 18 anos. O jogador do Clube de Golfe de Vilamoura nem jogou o torneio principal nos dois dias anteriores por se encontrar a recuperar fisicamente do desgaste de uma digressão à Argentina, onde obteve um bom 7.º lugar no «The Southern Cross Invitational», nos arredores de Buenos Aires. Vítor Lopes triunfou com 88 pontos stableford net, ao lado dos amadores Paulo Francisco, Ricardo Bruno e Júlio Pires. Com menos dois pontos terminou em 2.º o conjunto do ex-campeão nacional de profissionais, Hugo Santos, que emparceirou com os amadores Gonçalo Carmo, Joaquim Ribeiro e Pedro Tomé.

publicado às 20:53




O Clube de Golfe de Vilamoura, no escalão de sub-14 e o Oporto Golf Club (OGC), no de sub-18, venceram a 17ª edição do Campeonato Nacional de Clubes Jovens, que a Federação Portuguesa de Golfe organizou no campo n.º2 de Ribagolfe, em Benavente.
Em sub-14, o clube de Loulé conquistou o seu 6.º título na competição e quebrou um jejum que datava de 2008. Com 707 pancadas, 59 acima do Par, Vilamoura ganhou com os jogadores André Sancho, Francisco Matos Coelho, Gonçalo Teodoro e Lucas Lopes Azinheiro, deixando a 31 shots, no 2.º lugar, a equipa do OGC, que se tinha sagrado campeã um ano antes. O Club de Golf de Miramar terminou em 3.º, a 35 pancadas.
Em sub-18, o clube de Espinho impôs-se igualmente pela 6ª vez no torneio, recuperando o troféu que fora seu pela última vez em 2013. O OGC totalizou 673 pancadas, 25 acima do Par, alinhando com os jogadores João Girão, Pedro Almeida, Vasco Alves, João Maria Pontes e Afonso Girão. Miramar sagrou-se vice-campeão, a uma distância de apenas 15 shots. O clube de Gaia também assegurou a 3ª posição, a 24 pancadas, com a sua formação secundária, que teve a curiosidade de ser constituída por três jogadoras, mostrando os benefícios de este torneio admitir formações mistas. No fundo, algo que acontece ao longo de todo o ano, dado que o Circuito Drive Liberty Seguros (destinado aos escalões juvenis) é aberto a jovens (dos sub-10 aos sub-18) de ambos os sexos.
Os detentores do título, de Vilamoura, foram 4.º classificados, a 30 pancadas dos campeões, sendo penalizados por contarem apenas com um jogador de sub-18, exatamente o campeão nacional deste escalão, o inglês Nathan Brader. Todos os outros eram mais jovens. A equipa do ano passado foi desfalcada, designadamente de Vítor Lopes, o n.º1 do Ranking Nacional BPI de Sub-18 de 2014, que este ano já completa 19 anos e não pôde competir. Aliás, Vilamoura tinha tanta falta de jogadores nesta faixa etária que teve de recorrer ao campeão nacional de sub-12, o igualmente britânico Calvin Holmes, para a sua formação de sub-18.

publicado às 19:44


A pouco mais de um ano do regresso do golfe aos Jogos Olímpicos, a Federação Portuguesa de Golfe (FPG) e a PGA de Portugal uniram esforços e apresentaram, no dia 12 de março, um programa inédito de apoio aos melhores golfistas portugueses e aos jovens que se encontram na transição para uma carreira profissional. A apresentação do Portugal Golfe Team (PGT) decorreu no Centro Nacional de Formação de Golfe do Jamor, no concelho de Oeiras, com a presença dos presidentes da FPG e da PGA de Portugal, respetivamente, Manuel Agrellos e José Correia; do selecionador nacional, Nuno Campino; do diretor-técnico nacional, João Coutinho; do secretário-geral da FPG, Miguel Franco de Sousa; e de três dos seis jogadores que integram esta primeira equipa nacional: o algarvio Ricardo Melo Gouveia, o português melhor classificado no ranking mundial; Pedro Figueiredo, campeão nacional de 2013; e o algarvio João Carlota, o n.º1 amador luso de 2014 que passou a profissional no passado mês de novembro.
Para além destes três jogadores, completam ainda o PGT os jogadores Tiago Cruz (campeão nacional de 2014), o algarvio Gonçalo Pinto e Miguel Gaspar. Destes seis atletas, cinco irão já competir no Madeira Islands Open BPI da próxima semana sob as cores do PGT, sendo Miguel Gaspar o único ausente. “É muito importante a FPG e a PGA estarem juntas neste programa, porque esta fase de transição de amador para profissional não é nada fácil e com este projeto os jogadores vão deixar de sentir-se abandonados quando passarem a profissionais. Não fazia sentido haver tanto investimento da FPG quando jogamos pela seleção nacional e depois não haver apoio nenhum no início da carreira profissional”, disse Ricardo Melo Gouveia, de 23 anos, que no ano passado foi uma das grandes figuras do Challenge Tour, a segunda divisão do golfe europeu, vencendo o torneio de Roma (EMC Golf Challenge Open) poucos meses depois de se tornar profissional.
“A FPG queria avançar para um projeto como este e tinha o financiamento, mas pensámos que seria mais adequado fazê-lo conjuntamente com a PGA de Portugal, por ser a entidade que tem o enquadramento técnico e competitivo, designadamente os torneios onde estes jovens jogadores irão participar. Este é um projeto da PGA de Portugal, que tem o apoio da FPG e é um programa que comunica diretamente com o selecionador Nuno Campino e com o presidente da Comissão de Campeonatos e Alto Rendimento da FPG, Gonçalo Bettencourt”, sublinhou Manuel Agrellos, presidente da FPG. “Este é um projeto que visa apoiar os jovens talentos, dar-lhes a oportunidade de se focarem apenas na sua performance desportiva, em prol de uma carreira profissional de sucesso. O PGT é o sinal e aprova de que a FPG e a PGA de Portugal querem desenvolver em conjunto o golfe nacional. Gostaria de deixar o melhor agradecimento ao presidente e à Direção da FPG. Por isso digo e afirmo, estamos juntos”, proferiu, por sua vez, José Correia, recentemente reeleito presidente da PGA de Portugal.
A FPG e a PGA de Portugal elegeram como gestores do PGT José Correia, presidente da PGA de Portugal, e Tomás Melo Gouveia, pai dos jogadores Ricardo e Tomás Melo Gouveia e capitão da seleção da Zona Sul do Circuito Drive (destinado às camadas juvenis). Como treinadores da equipa foram designados Nelson Cavalheiro e Hugo Santos. Cavalheiro é um dos mais conceituados analistas de swing em Portugal. Durante alguns anos trabalhou com David Leadbetter, um dos «monstros-sagrados» do ensino de golfe à escala mundial. O inglês orientou, entre outros, Nick Faldo, Greg Norman, Nick Price e Ernie Els, todos antigos n.º1 mundiais. Hugo Santos tem enorme experiência competitiva, foi campeão nacional de amadores e de profissionais, representou a seleção europeia da Europa Continental e integrou a seleção nacional que disputou o Campeonato do Mundo Amador e a de profissionais na Taça do Mundo. No ano passado, sagrou-se tricampeão europeu de profissionais de clube (ensino).
Os preparadores físicos do PGT serão José Pedro Almeida (que desempenha esse cargo nas seleções nacionais) e David Moura (que faz esse trabalho juntos dos irmãos Ricardo e Hugo Santos, depois de também ter acompanhado as seleções nacionais da FPG). O suporte na área da psicologia desportiva estará a cargo de Gonçalo Castanho, que desde janeiro é o psicólogo das seleções nacionais da FPG e que a nível privado trabalha há mais de dois anos com Ricardo Santos, Susana Ribeiro e António Rosado. Rogério Machado assegura os serviços de fisioterapia do PGT, enquanto o auxílio logístico e administrativo (inscrição nos torneios, obtenção de vistos, marcação de voos e alojamentos) será da responsabilidade de Sandra Gomes (dos Departamentos Técnico, Marketing e Comunicação da FPG) e Ricardo Lopes (secretário-geral da PGA de Portugal).
Há diversos graus de envolvimento no PGT, porque determinados jogadores já têm as suas carreiras lançadas, possuem empresários, treinadores, patrocinadores e estruturas de apoio próprias e para esses não faz sentido uma adesão como membro total do PGT. Nesta fase de arranque, só João Carlota, tornado profissional em novembro, detém esse estatuto de membro total. Assim, só o jogador de 24 anos irá beneficiar da comparticipação a 100 por cento de todas as despesas de representação, do referido apoio técnico e logístico. Em contrapartida, reverterá para o PGT 50 por cento do valor dos prémios monetários que auferir, para serem reinvestidos no projeto. Está-lhe garantida a presença em torneios nos seguintes circuitos internacionais: European Tour (1 convite), Challenge Tour (7), Algarve Pro Golf Tour (19) e PGA da Europa (1). Os outros jogadores do PGT têm níveis de envolvimento diferentes e beneficiarão do apoio técnico e logístico que desejarem – embora, alguns tenham as suas próprias estruturas – e também de alguns convites para circuitos internacionais.

publicado às 12:14

Ricardo Melo Gouveia campeão na Aroeira

por Daniel Pina, em 04.03.15
O n.º1 nacional, Ricardo Melo Gouveia, conquistou o seu 2.º título do ano no Clube EDP PGA Open, que se disputou no campo n.º2 do Clube de Campo da Aroeira, em Almada, nos dias 2 e 3 de março. Um mês depois de se ter imposto no 2.º Morgado Classic, torneio internacional do Algarve Pro Golf Tour, de 10 mil euros em prémios monetários, o algarvio venceu a etapa inaugural do PGA Portugal Tour (o circuito profissional português) de 2015, com prize-money de seis mil euros, deixando o 2.º classificado, Gonçalo Pinto, a sete pancadas, e o 3.º classificado, o campeão nacional, Tiago Cruz, a oito.
Ricardo Melo Gouveia, de 23 anos, totalizou 133 pancadas, 11 abaixo do Par do Aroeira-II, um campo desafiador, que já recebeu o Ladies European Tour, a primeira divisão do golfe profissional feminino europeu. “Sinto-me muito bem (como campeão). Desde o primeiro dia que me senti sólido e é uma grande vitória, não só pelas voltas que fiz, mas também pela diferença que consegui em relação ao 2.º lugar. Estou no bom caminho para começar a época da melhor maneira”, declarou. “No primeiro dia a diferença foi que quando fui para o mato consegui recuperar bem e transformei situações de bogey ou pior em Par ou birdie. Hoje, tive muita consistência do tee e não dei muitas «abébias», como se diz no golfe”, acrescentou «Melinho», que levou para casa mil euros pela sua vitória.
Gonçalo Pinto, o único jogador na história do golfe nacional a vencer no mesmo ano os Campeonatos Nacionais de profissionais e amadores (em 2012), assinou dois cartões de 70 pancadas, duas abaixo do Par, para um agregado de -4 e arrecadou 800 euros, enquanto Tiago Cruz, autor de voltas de 70 (-2) e 71 (-1), ficou com 700 euros. Para além dos três primeiros classificados, merecem grande destaque três jogadores que efetuaram voltas de três abaixo do Par (69 pancadas), tirando partido de um dia de sol, quase sem vento: André Carvalho (que só passou a profissional em novembro) e os amadores da seleção nacional da FPG, João Ramos e Gonçalo Costa. André Carvalho e João Ramos partilharam o 4.º lugar (-2), enquanto Gonçalo Costa dividiu o 6.º posto (-1) com o ex-campeão nacional, Pedro Figueiredo. João Carlota e João Pedro Carvalhosa empataram na 8ª posição (a Par) e o top-ten fechou com Sérgio Ribeiro (+1). Entre 32 jogadores, haver nove abaixo do Par, com um vencedor com -11, são resultados muito bons.
O próximo torneio para os melhores jogadores portugueses será o 1º Castro Marim Classic, a 6 e 7 de março, a contar para o Algarve Pro Golf Tour, com 10 mil euros em prémios.

publicado às 11:17

Ricardo Melo Gouveia lidera na Aroeira

por Daniel Pina, em 02.03.15
O n.º1 nacional, Ricardo Melo Gouveia, lidera o Clube EDP PGA Open, o torneio inaugural do PGA Portugal Tour de 2015 que arrancou, no dia 2 de março, no campo n.º2 do Clube de Campo da Aroeira, em Almada. A nova etapa do circuito profissional português distribui seis mil euros em prémios monetários e o golfista português melhor classificado no ranking mundial cumpriu a primeira volta em 67 pancadas, cinco abaixo do Par.
«Melinho», de 23 anos, dispõe de uma vantagem de três pancadas sobre os segundos classificados, o campeão nacional Tiago Cruz e Gonçalo Pinto. Sérgio Ribeiro, que venceu o Pro-Am, no dia 1 de março, partilha o 4.º posto (-1) com o inglês Jay Taylor. António Sobrinho, recordista de 11 títulos de campeão nacional, que celebrou hoje o seu 44.º aniversário, não festejou no campo pois as suas 76 pancadas, quatro acima do Par, deixaram-no no 18.º lugar, empatado com a bicampeã nacional amadora, Susana Ribeiro.
Ricardo Melo Gouveia, que no ano passado esteve muito perto de ascender ao European Tour apenas cinco meses depois de ter passado a profissional, nem começou bem o dia, com um bogey no buraco 1, mas acabou por ser o único, somando depois seis birdies, nos buracos 4, 5, 13, 15, 16 e 17. “Foi uma volta que correu bem. Tive alguma dificuldade do tee, mas consegui quase sempre recuperar de situações que pareciam de bogey para situações de birdie e isso fez toda a diferença”, disse o campeão de 2014 do EMC Golf Challenge Open, em Itália.
Recorde-se que o Aroeira-II, um campo que acolheu torneios do Ladies European Tour, não é uma novidade para o algarvio. “Participei aqui num torneio da FPG há uns quatro ou cinco anos mas não me lembro bem de como joguei. Gosto do campo, é bom para o meu jogo por ser estreito e exigir que se trabalhe bem a bola. É um campo extremamente difícil, alguns buracos metem respeito e um deslize pode custar um duplo-bogey ou mais”, acrescentou Melo Gouveia.
A antiga estrela dos «Knights» da Florida (UCF) explicou o que o motivou a competir no PGA Portugal Tour: “Não consegui entrar no torneio do European Tour da semana passada e também estou à procura de um pouco de competição antes do Madeira Islands Open BPI, para estar pronto para esse desafio e obter um bom resultado”. O Challenge Tour, a segunda divisão europeia, será a grande aposta de Melo Gouveia em 2015, tal como Filipe Lima, Pedro Figueiredo e, a espaços, Gonçalo Pinto.
Hoje, Pinto jogou bem, com destaque para um eagle no buraco 2, para além de mais três birdies e outros tantos bogeys, mas sem perder qualquer pancada nos últimos oito buracos. “Tenho boas memórias deste campo, pois já ganhei aqui a Taça FPG/BPI. Lembro-me de não ter jogado muito bem mas de ter conseguido ganhar os matches. Hoje, em contrapartida, joguei muito bem, estive bem no tee, só falhei um ou outro shot, o que é normal e este campo é muito penalizador. O resultado de 2 abaixo do Par é bom, deixa-me na luta pelo título, apesar de ter falhado quatro putts de metro e meio e de isso ter-me tirado algumas pancadas”, comentou o algarvio.
Quanto a Tiago Cruz, que partilha o 2.º lugar com Pinto, teve uma volta de quatro birdies e dois bogeys, com -2 no front nine e a Par no back nine. “No ano passado treinei várias vezes aqui, quando ainda trabalhava com o Fernando Serpa, por isso, conheço bem os dois campos da Aroeira. Também chego aqui com um bom ritmo competitivo por estar a jogar no Algarve Pro Golf Tour e senti-me hoje confortável e confiante de que iria fazer um bom resultado. Fiz apenas dois erros que me custaram dois bogeys e só isso me impossibilitou de fazer melhor resultado, mas estou contente”, disse o campeão nacional.  

publicado às 21:01

Sérgio Ribeiro venceu Pro-Am na Aroeira

por Daniel Pina, em 02.03.15
Seis dos 15 profissionais portugueses que figuram no ranking mundial de golfe, incluindo o nº.1 nacional, Ricardo Melo Gouveia, disputam o Clube EDP PGA Open, o torneio inaugural do PGA Portugal Tour de 2015. Com seis mil euros em prémios monetários, a prova realiza-se nos dias 2 e 3 de março, no percurso n.º2 do Clube de Campo da Aroeira, em Almada, e trata-se de uma nova etapa do circuito profissional português, resultando de dois novos patrocinadores: o Clube EDP e a KBR.
Ricardo Melo Gouveia, Pedro Figueiredo, João Carlota, Gonçalo Pinto, Tiago Cruz e Hugo Santos são os portugueses que têm classificação no ranking mundial a competirem na Aroeira, mas há outros igualmente relevantes e candidatos a uma surpresa como António Sobrinho, Miguel Gaspar, João Pedro Carvalhosa e Artur Freitas, para além do espanhol Juan Martin e do inglês Jay Taylor. Entre os 32 inscritos encontram-se ainda alguns dos melhores amadores portugueses, como Susana Ribeiro (bicampeã nacional amadora) e Beatriz Themudo (campeã nacional de sub-18), Gonçalo Costa e João Ramos (membros da seleção nacional da FPG). Dos nove profissionais portugueses ausentes, é importante realçar que oito residem no estrangeiro, pelo que não competem no PGA Portugal Tour, como sucede com Filipe Lima e António Rosado. Na realidade, só Ricardo Santos pode ser considerado uma ausência, mas o n.º3 nacional esteve a competir no European Tour na África do Sul até dia 1 de março.
Na lista de inscritos encontram-se vencedores de torneios internacionais de circuitos como o Challenge Tour (2ª divisão europeia), Pro Golf Tour (3ª divisão europeia), Jamega Pro Golf Tour (circuito satélite britânico), Algarve Winter Tour (circuito satélite português), Algarve Pro Golf Tour (circuito satélite português) e EuroPro Tour (circuito satélite britânico), mostrando bem como o PGA Portugal Tour oferece bons níveis de competitividade. O Clube EDP PGA Open arrancou, às 9h, com um primeiro grupo de luxo, composto apenas por dois jogadores: Ricardo Melo Gouveia (o melhor português no ranking mundial e vencedor de um torneio do Challenge Tour em 2014) e Tiago Cruz (nº.1 na Ordem de Mérito da PGA de Portugal de 2014 e atual campeão nacional). O último grupo sai às 10h40.
Entretanto, no dia 1 de março disputou-se o Pro-Am, com 18 equipas, no sistema de fourball stableford net, ganho pelo conjunto do profissional Sérgio Ribeiro, associado aos amadores Hugo Costeira, António Dias e António Rocha, com 90 pontos. Exatamente com a mesma pontuação ficaram os 2.ºs classificados, liderados pelo antigo campeão nacional Henrique Paulino, que contou com a contribuição de Rune Andersson, Emídio Pinheiro e José Figueira. O sistema de desempate – os melhores últimos nove buracos – ditou o triunfo de Sérgio Ribeiro (49 pontos) sobre Henrique Paulino (47).

publicado às 13:57

A PGA de Portugal divulgou, no dia 27 de fevereiro, o seu calendário competitivo de 2015 e as grandes novidades são a organização do Campeonato Nacional no Oporto Golf Club, o crescimento do Algarve Pro Golf Tour, o surgimento do Lisbon PGA Challenge e o lançamento de uma nova competição, a Taça Ibérica PGA. “É um quadro competitivo vasto, assente em criar muitas oportunidades para os nossos jogadores”, comentou José Correia, o presidente da PGA de Portugal. “Impressiona ver este calendário. Não há dúvida que esta Direção da PGA de Portugal tem demonstrado uma nova dinâmica nos últimos anos e a PGA de Portugal sabe que pode continuar a contar connosco”, declarou por sua vez Manuel Agrellos, o presidente da Federação Portuguesa de Golfe (FPG).
A apresentação oficial do calendário da associação dos profissionais de golfe portugueses decorreu no Pestana Golf Resort de Vila Sol, no Algarve, na presença de representantes da FPG, dos media, patrocinadores e alguns jogadores profissionais.
Entre os jogadores profissionais, destacaram-se o n.º1 português, Ricardo Melo Gouveia, o campeão nacional, Tiago Cruz, e António Sobrinho, recordista de 11 títulos de campeão nacional.
O regresso do PGA Portugal Tour ao Oporto Golf Club (OGC), em Espinho, de 17 a 19 de setembro, será um dos pontos altos de 2015, depois de estar ausente do circuito desde 1969. "O Oporto celebra os seus 125 anos e surgiu esta ideia. O clube aceitou e, com a quantidade de jovens e de sócios que têm, vai ser uma festa”, frisou o presidente da PGA de Portugal. Manuel Agrellos, sócio do OGC, também admite que será um momento especial. “O Campeonato Nacional tem tudo para ser a grande festa do golfe nacional. É ali que jogam os melhores portugueses, profissionais e amadores. A FPG vai reforçar o apoio ao torneio e vou pessoalmente tentar procurar investimentos que possam permitir oferecer um prémio atraente”.
O Campeonato Nacional é um dos Majors da PGA de Portugal, sendo o outro a Taça Manuel Agrellos, a Ryder Cup à portuguesa como é apelidada, que se vai disputar a 12 e 13 de dezembro, no Montado Hotel & Golf Resort, em Palmela. Para além destes dois, o calendário interno da PGA de Portugal compreende ainda sete torneios de Categoria Open. O primeiro ocorre já dias 2 e 3 de março, no percurso n.º2 do Clube de Campo da Aroeira, em Almada – é a primeira edição do Clube EDP PGA Open. Seguem-se o Optilink PGA Open no Onyria Palmares Beach & Golf Resort, em Lagos, a 2 e 3 de abril; Liberty Seguros PGA Open, no mesmo campo, a 4 e 5 de junho; Estoril PGA Open, no Club de Golf do Estoril, a 6 e 7 de julho; Open da Ilha Terceira, no clube local, de 15 a 18 de julho; Açores PGA Open, no Batalha Golf Course de São Miguel, a 24 e 25 de outubro; e a Carvoeiro Cup, no Pestana Golf Resort do Vale da Pinta, no Carvoeiro, a 28 e 29 de novembro.
O PGA Portugal Proam Series mantém-se pelo terceiro ano seguido e em 2015 passará por sete campos antes da Final marcada para o Pestana Golf Resort de Vale da Pinta, no Carvoeiro, no dia 27 de novembro. Os campos que só recebem em exclusivo este circuito, sem terem o Pro-Am acoplado a um Open são o Boavista Golf & Spa, Penina Golf & Hotel Resort, Quinta do Lago South e Montado Hotel & Golf Resort.
O calendário internacional de 2015 é o mais rico e diversificado de sempre e os momentos mais importantes continuam a ser os dois eventos do European Tour (a primeira divisão do golfe profissional português) que passam pelo nosso país. O Madeira Islands Open BPI joga-se de 19 a 22 de março, no Clube de Golf do Santo da Serra; e o Portugal Masters, de 15 a 18 de outubro, no Oceânico Victoria Golf Course, em Vilamoura. O Açores Ladies Open, do Ladies European Tour Access Series, está praticamente garantido, embora ainda não se saiba a data e o local.
Entretanto, o Algarve Pro Golf Tour (APGT), fundado em 2014, expandiu-se para 18 torneios, um investimento notável se pensarmos que cada torneio oferece em média 10 mil euros em prémios monetários. As duas grandes novidades de 2015 são o Lisbon PGA Challenge e a Taça Ibérica PGA. “O Lisbon PGA Challenge é um reflexo do sucesso do APGT, fazendo com que outras regiões de Portugal desejem algo de semelhante. Vamos levar um circuito internacional ao Quinta do Peru Golf & Country Club e à Aroeira, em outubro e novembro, antes do início do APGT”, elucidou o presidente da PGA de Portugal. Quanto à Taça Ibérica PGA (ou Copa Ibérica PGA em castelhano), resulta de um acordo com a PGA de Espanha. “É o desejo de alargarmos os nossos contactos internacionais. Já temos parcerias com o Jamega Pro Golf Tour Britânico e com a PGA de Espanha vamos organizar este torneio, com prémios monetários, aberto a sócios das PGA’s dos dois países. Para além da classificação individual, haverá uma coletiva, para a qual contarão os 10 melhores resultados de cada país”, informou José Correia.

publicado às 09:23



Susana Ribeiro e João Carlota, ambos de 24 anos, são os melhores jogadores portugueses amadores de 2014. A jogadora do Club de Golf de Miramar e o jogador do Clube de Golfe de Vilamoura terminaram a época no posto de n.º1 do Ranking Nacional BPI, a mais importante hierarquia da Federação Portuguesa de Golfe, e receberam os respetivos troféus numa cerimónia dirigida pelo presidente da FPG, Manuel Agrellos, e realizada no Clube de Campo da Aroeira, no concelho de Almada.
Para Susana Ribeiro tornou-se um hábito encerrar uma temporada como n.º1, tendo-o feito pelo quarto ano consecutivo. Já para João Carlota, foi atingir um objetivo há muito perseguido e do qual não ficou muito longe em 2012, quando foi n.º2, atrás de Gonçalo Pinto. Para além do Ranking Nacional BPI, a FPG anunciou também os rankings finais de 2014 do Circuito Liberty Seguros. Assim, na categoria Ouro (gross), foram n.º1 Rita Félix e Gonçalo Costa e, na categoria Prata (net), venceram Joana Silveira e Pedro Lencart.
Esta foi a vitória mais difícil de Susana Ribeiro no Ranking Nacional BPI, pelo facto de só ter conseguido jogar três dos seis torneios do Circuito Liberty Seguros, o mais importante da FPG para amadores. Nos outros três torneios desse circuito, a bicampeã nacional amadora esteve a competir em eventos internacionais, daí que tenha havido luta até ao fim e tenha chegado ao último torneio, na Aroeira, com possibilidades de ser destronada, quer por Rita Félix, quer por Joana Silveira. Rita Félix, devido a ter esta semana exames da licenciatura de Medicina, não pôde competir no fim de semana passado e desistiu logo dessa luta. Susana Ribeiro sabia que um 2.º lugar na Aroeira seria suficiente, mesmo que Joana Silveira vencesse o torneio, por isso, fez a sua parte e foi vice-campeã na Aroeira, torneio ganho por Leonor Bessa.
 Foi um final de época emocionante, com Susana Ribeiro a somar 1.467 pontos em sete torneios contabilizados: 450 pontos pela vitória no Campeonato Nacional Absoluto Peugeot, 225 pela vitória no Campeonato Nacional de Clubes Solverde, 225 pela vitória no torneio Liberty Seguros dos Álamos, 188 pelo 2.º lugar no torneio Liberty Seguros da Aroeira, 180 pelas meias-finais na Taça da FPG BPI, 116 pelo 15.º lugar no Campeonato Internacional de Espanha de Stroke Play e 83 pelo 4.º lugar no torneio Liberty Seguros de Montebelo. A apenas 221 pontos ficou Joana Silveira, também de Miramar. A campeã nacional de 14 anos foi a grande revelação desta época de 2014, ano em que venceu a Taça FPG BPI, o Campeonato Nacional de Clubes Solverde, o torneio Liberty Seguros de Troia, o Campeonato Nacional de Segundas Categorias. A vitória na Taça FPG BPI tornou-a na campeã mais jovem de sempre daquele Major nacional amador.
Se o Ranking Nacional BPI feminino foi decidido até ao último dia da época, o masculino já estava decidido mesmo antes do início do 6.º Torneio Liberty Seguros da Aroeira. Isto porque só Tomás Silva poderia ultrapassar João Carlota e, ao optar por não competir (por estar inscrito noutro evento), o campeão nacional amador abdicou de repetir o feito de Susana Ribeiro, de juntar o título nacional ao de n.º1 do ranking. João Carlota foi, assim, o incontestado n.º1 nacional amador de 2014, num ano em que, curiosamente, não venceu qualquer torneio individual. O título mais importante que conquistou em 2014 foi o de campeão nacional de clubes.
Tal como aconteceu com Susana Ribeiro, também João Carlota foi penalizado por só ter podido disputar três dos seis torneios do Circuito Liberty Seguros, mas se ela só conseguiu obter um resultado internacional para o ranking, ele, pelo contrário, aproveitou bem as digressões ao estrangeiro, registando resultados dignos de relevo. O total de 1.447,1 pontos de João Carlota, em 10 torneios contabilizados, foi obtido do seguinte modo: 300 pontos pelo 2.º lugar no Campeonato Nacional Absoluto Peugeot, 248 pelos 1/16 de final no British Amateur (ou The Amateur Championsip – um Major amador a nível mundial), 227 pelo 19.º lugar na Copa Real Club de Golf de Sotogrande, 166,67, pelo 46.º lugar no Campeonato do Mundo Amador do Japão, 117,4 pelo 41.º lugar no Campeonato da Europa Individual Masculino, 11 pelo 10.º lugar no Campeonato Internacional Amador de Portugal, 85 pela vitória no Campeonato Nacional de Clubes Solverde, 85 pelo 4.º lugar no torneio Liberty Seguros dos Álamos, 65 pelo 8.º lugar no torneio Liberty Seguros de Montebelo e 43 pelo 9.º lugar no torneio Liberty Seguros da Aroeira.
No 2.º lugar do Ranking Nacional BPI de 2014 ficou Tomás Silva, do Club de Golf do Estoril, com 1.263,3 pontos, ou seja, a 183,8 pontos. Este jogador de 22 anos viveu a sua melhor época de sempre e mostrou ter uma boa margem de progressão: venceu o Campeonato Nacional Absoluto Peugeot, o Torneio Liberty Seguros de Troia, obteve um histórico 9.º lugar no Campeonato da Europa Individual Amador e foi pela primeira vez a um Campeonato do Mundo Amador.

publicado às 11:18

Portugal derrota Espanha pela primeira vez

por Daniel Pina, em 04.11.14


Portugal alcançou o seu melhor resultado internacional de sempre, a nível coletivo, no golfe ibérico de Pitch & Putt, ao derrotar a Espanha por 7-5, no tradicional Match, cuja 5ª edição decorreu no Clube de Golfe da Quinta das Lágrimas, em Coimbra. Depois de quatro derrotas consecutivas neste confronto Portugal-Espanha, em 2007, 2008, 2009 e 2010, a seleção nacional saiu finalmente vencedora e logo num ano em que a equipa espanhola sofreu uma forte renovação, surgindo com jogadores muito credenciados no circuito internacional de P&P.
As duas seleções foram para a segunda e última jornada empatadas por 3-3, depois de no primeiro dia a Espanha ter ganho os Fourballs por 2-1 e Portugal os Foursomes também por 2-1. Com os pares empatados, foi tudo decidido nos singulares e aí Portugal mostrou-se claramente superior, vencendo quatro dos seis confrontos e num deles chegou empatado ao último buraco, só perdendo no primeiro buraco de play-off. O desnível poderia ter sido maior e é importante salientar que Portugal venceu duas das três sessões da competição.

publicado às 13:39

Hugo Santos tricampeão do Açores PGA Open

por Daniel Pina, em 27.10.14


Hugo Santos, de 34 anos, sagrou-se tricampeão do Açores PGA Open, no dia 26 de outubro, torneio de seis mil euros em prémios monetários disputado no Batalha Golf Course, em São Miguel, sob o patrocínio da Associação de Turismo dos Açores, da Sata e com o apoio da Azores Golf Islands. Pelo segundo ano seguido, Hugo Santos bateu por uma única pancada Tiago Cruz, desta feita com um agregado de 140 pancadas, quatro abaixo do Par, depois de uma excelente última volta de 67 (-5), o seu melhor cartão de sempre na prova.
Essas 67 pancadas, cinco abaixo do Par, valeram-lhe o prémio da Global Newspapers para a melhor volta do torneio e na história de três edições da competição só Tiago Cruz fez melhor, com um 66 (-6) na segunda jornada de 2013. A melhor volta do torneio valeu ao antigo campeão nacional um prémio simbólico de 50 euros, mas bem mais importante foi o prémio monetário da vitória de 1.150 euros, cabendo a Tiago Cruz 750 pelo 2.º lugar.
Hugo Santos era obrigado a ganhar para manter vivas as suas hipóteses matemáticas de lutar pelo posto de n.º1 da Ordem de Mérito da PGA de Portugal em 2014, depois de tê-lo sido em 2011, 2012 e 2013. “Sei que é um objetivo difícil de alcançar, porque o Tiago tem uma grande vantagem, mas irei lutar até ao fim”, disse o algarvio, que soma agora 5.194 euros, enquanto Tiago Cruz elevou a fasquia para 6.130. A rivalidade tem sido intensa este ano no PGA Portugal Tour, com Tiago Cruz a vencer o Campeonato Nacional e o Open da Ilha Terceira, enquanto Hugo Santos triunfou no Estoril PGA Open, na Taça PGA de Portugal Betterball (em pares) e agora nos Açores.
No conjunto de todos os circuitos, Hugo Santos somou o seu 5.º título da época, pois já tinha arrebatado dois logo no início, no Algarve Winter Tour e, mais recentemente, o Europeu de Profissionais de Clube, o UniCredit PGA Championship of Europe, na Bulgária, onde se impôs pela 3ª vez em quatro anos. “Estou a atravessar uma boa fase e agora vem aí uma prova muito importante para mim, a Segunda Fase da Escola de Qualificação do European Tour, e já decidi que vou jogar a Tarragona, um campo que conheço porque já lá joguei um torneio de pares da PGA da Europa”, destacou.

publicado às 16:50


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