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O Auditório Municipal de Olhão assinala o Dia Mundial da Dança com o espetáculo «Gala Ballet», a 27 de abril, às 21h30. Esta grandiosa gala internacional de ballet clássico, sob direção artística de Evgeniya Bespalova, prestigiada bailarina internacional e diretora da companhia de dança Russian Classical Ballet, contará com a participação de várias estrelas da dança internacional.
Do programa de luxo deste espetáculo fazem parte obras emblemáticas do grande repertório da dança clássica como «Lago dos Cisnes», «Dom Quixote», «La Bayadère», «A Morte do Cisne», «O Quebra Nozes», «Esmeralda» ou «Gopak». Evgeniva Bespalova compôs um programa que abrange coreógrafos como Marius Petipa, Vasily Vainonen, Lev Ivanov, mas também Mikhail Fokin e Alexander Gorsky. Em palco estarão estrelas e artistas convidados dos teatros Bolshoi e Stanislavsky, de Moscovo, assim como prestigiados bailarinos dos teatros Mariinsky e Mikhailovsky, de São Petersburgo.
No palco olhanense, o primeiro a receber a «Gala Ballet», que depois se apresenta noutros pontos do País, vai-se assistir a obras primas coreográficas que se eternizaram pela sua beleza, dramatismo e riqueza técnica. Peças criativas que revelam a genialidade dos seus criadores – compositores e coreógrafos – perpetuando o seu legado. 

publicado às 12:55

Sob o tema «Monumentos e Sítios: Conhecer, Explorar, Partilhar» assinala-se, a 18 de abril, o Dia Internacional de Monumentos e Sítios 2015, instituído pelo ICOMOS Internacional, que este ano celebra 50 anos. Para assinalar esta efeméride, as autarquias de Lagos e Loulé promovem diversas iniciativas.
Em Lagos, os visitantes poderão visitar o Museu Municipal, a Igreja de Santo António e o Forte Ponta da Bandeira gratuitamente e os mais interessados em património religioso terão a oportunidade de conhecer melhor o que existe na Igreja de S. Sebastião. Para esta visita (comentada), as inscrições são gratuitas, mas limitadas.
Em Loulé, o programa arranca no dia 17 abril, pelas 10h, com a atividade «As 9 Musas – Clio», no Museu Municipal de Loulé, por Afonso Dias e Teresa da Silva, atividade direcionada para os alunos do pré-escolar e ensino básico. Das 10h às 11h decorrem no Pólo Museológico Cândido Guerreiro e Condes de Alte, em Alte, Concertos Interativos.
Na Sala Polivalente da Alcaidaria do Castelo, pelas 18h, são apresentados os documentários «Documentar Loulé Interior», pela Algarve Film Commission. Com este projeto, a Algarve Film Commission pretende promover a valorização e divulgação do Património Cultural Local e gerar uma nova dinâmica em torno das atividades criativas ligadas ao audiovisual.
Já no dia 18 de abril, pelas 14h30, a proposta da Autarquia é a realização do Percurso «Bordados de Pedra e Ferro», destinado a famílias. Às 15h, na Sala Polivalente da Alcaidaria do Castelo de Loulé, é apresentado o livro «Memórias dos Sabores do Mediterrâneo», por Susana Gómez Martínez, coordenadora da edição. Esta obra surge no âmbito do protocolo de cooperação da Câmara Municipal de Loulé com o Campo Arqueológico de Mértola. Às 16h, tem lugar mais uma sessão da atividade «Musealogando com… », desta vez com o convidado Elísio Summavielle, ex-Secretário de Estado da Cultura, na Sala Polivalente da Alcaidaria do Castelo. 

publicado às 13:13

O TEMPO – Teatro Municipal de Portimão apresenta, no dia 18 de Abril, às 21h30, a nova criação de Daniel Cardoso para a companhia de dança contemporânea Quorum Ballet. «Aristides» é uma homenagem a Aristides de Sousa Mendes, o cônsul de Portugal em Bordéus que, emitindo indiscriminadamente vistos de entrada em Portugal contra ordens expressas do Governo português, terá salvo a vida a dezenas de milhares de pessoas em fuga da invasão de França pela Alemanha Nazi, durante a Segunda Guerra Mundial.
Fazendo uso da já conhecida linguagem do Quorum Ballet, Daniel Cardoso é responsável pela coreografia, desenho de luz, espaço cénico e figurinos, quatro elementos que estão em sintonia e que levarão o espectador viajar no tempo. Ao longo de toda a peça vão caindo no palco folhas de papel que representam os vistos, enquanto os bailarinos, vestidos de Aristides, conjugam os movimentos com a banda sonora composta por Olafur Arnalds, Max Richter e Afex Twin, transmitindo sentimentos como o medo e a esperança.

publicado às 13:05

No dia 19 de Abril, os Monumentos Megalíticos de Alcalar serão palco de mais uma recriação «Um dia na pré-história», iniciativa integrada nas comemorações do Dia Internacional dos Monumentos e Sítios. O evento organizado pela Câmara Municipal de Portimão, Museu de Portimão e Direção Regional de Cultura do Algarve, estende-se este ano ao território onde, há cinco mil anos, a comunidade de Alcalar desenvolveu as suas atividades, assumindo um caráter intermunicipal através de uma parceria entre os municípios de Portimão, Lagos, Monchique e as Juntas de Freguesia de Portimão, Alvor e Mexilhoeira Grande.
Para além dos tradicionais ateliês, que retratam o quotidiano alcalarense, onde o visitante pode testar a destreza de caçar, tecer, modelar cerâmicas, cultivar, ceifar, moer o cereal, até ao fabrico e cozedura do pão, o programa desta edição irá surpreender com um conjunto de atividades, no âmbito da arqueologia experimental, que serão novidade. O visitante terá a oportunidade de participar e assistir à preparação dos alimentos, desde o «desmanchar» de um porco, ao aproveitamento de toda a sua carne e ossos, até à sua confeção. Os mariscos, berbigão, ameijoa e o peixe fazem igualmente parte da ementa, que os mais curiosos poderão provar.
Sem fósforos nem facas, pela primeira vez no Algarve, a equipa especializada neste tipo de experimentação vai preparar os alimentos utilizando os instrumentos de pedra, fazer o fogo e cozinhá-los de formas diferentes, como se recuássemos cinco mil anos. Através da «soenga», vai perceber como se realizava o processo de cozedura ancestral da cerâmica, ficando igualmente a conhecer as práticas do talhe de líticos e outros materiais que possivelmente seriam usadas no fabrico das suas ferramentas, machados, pontas de setas, enxós e flechas, entre outros.
Não faltará a bebida e o saber do fabrico de cerveja tradicional, de acordo com a investigação já realizada sobre possíveis formas de produção desta bebida na época, também será colocado em prática. Será, por isso, um dia de experiências fundamentadas pelos estudos, já realizados sobre o território Alcalarense, e os trabalhos desenvolvidos por parte de investigadores das universidades de Stuttgart (Alemanha), Córdoba e pelo Centro de Arqueologia da universidade de Lisboa.
Para que a viagem no tempo seja uma realidade, vai haver igualmente encenações realizadas pelo Grupo de Teatro da Escola de Artes da Bemposta e os visitantes poderão conhecer, através das visitas comentadas, a história da comunidade de Alcalar.
Ainda no âmbito das comemorações do Dia Internacional dos Monumentos e Sítios, propõe-se, no dia 18, das 10h às 12h, visitas comentadas em Alcalar, com as arqueólogas Elena Móran e Isabel Soares. Na parte da tarde, às 17h, numa iniciativa conjunta com o Grupo Amigos do Museu de Portimão, terá lugar uma redescoberta de Portimão, através do passeio «Pelas Margens da História», a partir do Museu de Portimão até ao Largo da Barca. 

publicado às 20:30

No próximo sábado, 18 de abril, pelas 21h30, o Grupo de Teatro Per-versus leva à cena, no Auditório Municipal de Albufeira, «O Testamento», uma história original de Luís Filipe Ferreira. Trata-se de uma deliciosa comédia de hábitos e costumes, que mostra o interesse que existe apenas em bens materiais e a falta de pudor nos métodos utilizados para alcançar os objetivos na leitura de um testamento de um grande empresário bem-sucedido no mundo dos negócios.
A produção do espetáculo é do Clube ABC «Os Espichenses» (Lagos), a direção de atores é de Luís Ferreira e Madalena Luz e conta com um elenco composto pelos seguintes atores: Rosa Roxo, Bruno Águas, Raquel Roxo, Paulo Evangelista, Dora Reis, Carlos Pina e Luís Ferreira.

publicado às 13:05

O Dia Internacional dos Monumentos e Sítios vai ser assinalado, pelo Município de Albufeira, com a realização de um Percurso Pedestre no Castelo de Paderne, no dia 18, a partir das 14h30. A iniciativa tem por objetivo divulgar e sensibilizar o público para a paisagem cultural da área envolvente ao Castelo, através de uma visita orientada por técnicos do Museu Municipal de Arqueologia de Albufeira.
De 18 a 22 de abril, entre as 10h e as 18h, decorrem, no mesmo local, as «Jornadas de Porta Aberta», uma organização realizada em parceria pela Direção Regional de Cultura do Algarve e pela Autarquia de Albufeira, com vista a promover a dinamização do Castelo de Paderne. Em destaque nestas comemorações, o Castelo de Paderne é o monumento mais importante do concelho e um dos exemplares mais significativos da arquitetura militar muçulmana na Península Ibérica. É monumento classificado de Imóvel de Interesse Público desde 1971 e tem a particularidade de ter sido erguido em taipa no período Almóada, na segunda metade do século XII. Foi conquistado aos mouros, por D. Paio Peres Correia, em 1248 e é um dos sete castelos que está representado na bandeira nacional.
Em Silves, a data também será assinalada de 13 a 19 de abril, através da promoção de um programa comemorativo onde estão contempladas, entre outras atividades, visitas guiadas, atividades lúdicas e de expressão plástica, uma palestra, um concerto de música clássica e o Encontro Nacional dos Urban Sketchers Portugal. As ações são promovidas pela Câmara Municipal de Silves e têm por base a temática «conhecer, explorar e partilhar», lançada pela Direção Geral do Património Cultural em colaboração com o ICOMOS Portugal.
O primeiro dia de comemorações, 13 de abril, abre com a atividade «Viagem ao mundo dos monumentos» - visitas guiadas aos monumentos da cidade de Silves: Pelourinho, Portas da Cidade, Museu Municipal de Arqueologia de Silves (MMAS), Castelo de Silves, Sé Catedral, Ponte Velha. Esta ação é dirigida aos alunos do 4.º ano do primeiro ciclo do ensino básico, 2.º e 3.º ciclos e secundário dos Agrupamentos de Escolas do Concelho e repete-se nos dias 15 e 16 de abril.
O dia 17 de abril será Dia Aberto às escolas no MMAS e começará com a atividade lúdica e de expressão plástica «Explorar, conhecer e criar», entre as 10h e as 12h. Dirigida a crianças a partir dos cinco anos de idade, a ação consiste numa visita de exploração do poço cisterna e da muralha da Almedina seguida de atividade de expressão plástica de recriação destes monumentos em diversos materiais (papel, barro, cartão). Da parte da tarde, entre as 14h e as 15h, as IPSS, escolas e ATL poderão participar na atividade lúdica e educativa «Era uma vez …no tempo do poço» hora do conto partilhado, onde será dado a conhecer o quotidiano dos habitantes da Xelb muçulmana e, simultaneamente, visitar e conhecer os locais mencionados na história.
«Entre Colunas Torsas» é o nome da iniciativa que abrirá o Dia Internacional dos Monumentos e Sítios, 18 de abril, com uma visita à Igreja Matriz de SB Messines, pelo investigador Aurélio Cabrita, autor do mais recente livro sobre este monumento exemplar do Barroco Algarvio. A visita tem início às 10h00 e é dirigida ao público em geral. Nesta manhã haverá também visitas acompanhadas ao poço cisterna Almóada, um dos cinco monumentos nacionais da cidade de Silves, pelas 10h, 11h30, 14h, 15h30 e 16h30. João Vasco Reys irá apresentar através da palestra «O tempo das azenhas – azenhas e moinhos do rio Arade», um estudo da sua autoria sobre esta temática, onde dará a conhecer os moinhos de água que laboraram ao longo de décadas no referido rio. A iniciativa tem início pelas 16h, no MMAS, e dirige-se ao público em geral. À noite, pelas 21h, será hora para um concerto de música clássica pela Orquestra Clássica do Sul, onde serão interpretadas obras de Beethoven, Wagner e Haydn, num dos monumentos mais significativos do Gótico Algarvio: a Sé de Silves.
A programação fecha com o Encontro Nacional dos Urban Sketchers Portugal, nos dias 18 e 19 de abril. Dia 18 de abril será dedicado ao desenho de espaços históricos e monumentos da cidade de Silves, entre as 10h e as 18h, e à noite, pelas 21h, tem lugar no MMAS uma mesa redonda com o mote «Diário gráfico e desenho do quotidiano». No dia seguinte, entre as 10h e as 13h, terá lugar o desenho de espaços históricos e monumentos em São Bartolomeu de Messines.

publicado às 20:00

Manuel Tiago, um dos pseudónimos do histórico líder do PCP Álvaro Cunhal, é o autor em destaque neste mês de abril na Biblioteca Municipal de Olhão, onde as suas obras podem ser descobertas. Os escritos de Manuel Tiago/Álvaro Cunhal (10 de novembro de 1913 - 13 de junho de 2005) incidem principalmente na sua experiência enquanto ativista político e membro do Partido Comunista Português, percurso a que dedicou toda a sua vida profissional.
Os seus trabalhos literários passam pela poesia, pelos contos, pelos romances e até por uma novela «Cinco Dias, Cinco Noites», realizada para cinema, em 1996, por José Fonseca e Costa. Manuel Tiago é ainda o autor de «Até Amanhã Camaradas» (1975) e «A Estrela de Seis Pontas» (1994). 

publicado às 19:43

A Exposição do Arquivo Municipal de Silves do mês de abril dá especial atenção a Francisco Gomes Pablos, residente em Silves no final do séc. XIX e séc. XX e importante benemérito que legou à cidade, nomeadamente ao Hospital da Misericórdia e à Câmara Municipal de Silves, os seus bens.
Francisco Gomes Pablos nasceu a 30 de setembro de 1834 em Monchique e faleceu, solteiro, aos 73 anos de idade, no dia 3 de março de 1908, na cidade de Silves. Era filho de Francisco Gomes Pablos e de Maria da Encarnação Gonçalves, proprietários, naturais de El Almendro, município espanhol da Província de Huelva que se radicaram em Monchique. Com o desenvolvimento de Silves, em meados do século XIX, potenciado pela indústria corticeira e pela significativa comunidade operária, Francisco Gomes Pablos, proprietário e capitalista, fixou-se nesta cidade, onde instalou uma importante fábrica.
No dia 21 de maio de 1907 redigia o seu testamento, no qual dispõe a sua última vontade e sendo solteiro e sem descendentes diretos, deixou o usufruto vitalício dos seus bens, durante vida, ao seu sobrinho João José Gomes Pablos, bem como legados de valores monetários e materiais a outras pessoas de sua lidação. No entanto, instituiu seus herdeiros universais, em partes iguais, o Hospital da Misericórdia desta cidade e a Câmara Municipal de Silves.
O Hospital da Misericórdia ficou com o encargo de custear a alimentação dos doentes do hospital, bem como providenciar a construção de um asilo para os pobres e inválidos, enquanto a Câmara ficou obrigada a criar uma escola para meninas e meninos, escola essa que viria a ser a Escola Industrial e Comercial «João de Deus», a funcionar no edifício legado por Francisco Gomes Pablos, sito na Rua João de Deus, que havia sido sua residência.

publicado às 18:48

Teresinha Landeiro, uma das mais jovens e promissoras fadistas, vai estar este sábado, 11 de abril, às 21h30, no Cine-Teatro Louletano, para apresentar o seu concerto de estreia «Momento Zero». Depois de esgotar o CCB e a Casa da Música em novembro de 2014, a jovem fadista prepara-se para estender esta nova etapa da sua carreira até ao sul do país.
Com apenas 19 anos, Teresinha Landeiro está na dianteira da nova geração de fadistas com sangue na guelra, atitude e força. Cantou fado pela primeira vez, em público, na noite do seu 12.º aniversário na Casa de Linhares e desde então não mais parou. Em 2008, participou na Grande Noite do Fado, conseguindo o 1.º lugar nos Concursos de Fado Amador de Odivelas e da ACOF e o 2.º lugar no concurso da Gebalis «Fado dos Bairros».
Em 2012, Teresinha Landeiro integra o elenco fixo da Casa de Fados Mesa de Frades, em Alfama e, nesse mesmo ano, é convidada para fazer parte do projeto «Saudade no Futuro», dando origem a um CD coletivo. Foi convidada também para fazer parte do elenco do CD «Urbanas», em 2014, sob a direção de Diogo Clemente.

publicado às 13:54

As conversas à volta do universo dos livros, da leitura, do teatro e da literatura regressam a Vila Real de Santo António, com um ambicioso programa que traz até à Biblioteca Municipal Vicente Campinas grandes nomes da cultura nacional e ibérica como Freitas do Amaral, Pilar del Rio, Sérgio Godinho ou Mário Zambujal. Pelo quarto ano consecutivo, entre os dias 16 e 24 de abril, o ciclo «Sinónimos de Leitura» reúne dezenas de autores, ilustradores, contadores de histórias e profissionais do palco num ambiente informal onde a troca de ideias e o debate são de participação totalmente livre.
Além de um vasto programa que inclui apresentações e lançamento de livros, sessões de conto e poesia e conversas com autores, a iniciativa reserva igualmente espaço para uma feira do livro, teatro e oficinas de música, dança e expressão plástica. Com um cartaz para todos os públicos e faixas etárias, o evento tem como convidados os investigadores e académicos Filipe Vasconcelos Romão, que apresentará o livro «Nacionalismos espanhóis – tensão e conflitualidade» (16 de abril) ou Freitas do Amaral, que apresentará o livro «Uma introdução à Política (17 de abril). O cantautor Sérgio Godinho também se associou à programação e irá apresentar, na primeira pessoa, a sua obra «Vidadupla» (21 de abril), enquanto o escritor Mário Zambujal falará de «Serpentina», o seu mais recente trabalho (23 de abril).
O universo de José Saramago volta a estar em destaque com uma palestra que contará com a presença de Pilar del Rio (presidente da Fundação José Saramago) e do académico Carlos Reis, que apresentará o último texto editado de Saramago intitulado «Alabardas, alabardas, espingardas, espingardas» (17 de abril). Simultaneamente, estará patente, durante todo o ciclo, a exposição «Mail Art», de Diego Mesa, produzida a partir do livro «Levantado do Chão», de José Saramago. Para ampliar as perspetivas e os caminhos que tornam possível a leitura, será dado um importante destaque à ilustração no universo da literatura e promovido um encontro com a ilustradora Danuta Wojciechowska (23 de abril).
As celebrações de Abril também dão corpo ao programa: na manhã do dia 24 de abril será exibido o documentário de Edgar Pêra «25 de Abril - uma aventura para a democracia», enquanto a tarde será dedicada ao debate «O 25 de Abril nos media do século XXI». Paralelamente, os Sinónimos de Leitura dão espaço às artes de palco, com duas apresentações do grupo de teatro «A Gorda» (dia 22) e um espetáculo do grupo «Doismaisum», também dedicado à revolução de Abril. As sessões de conto – especialmente dedicadas ao púbico escolar – serão uma constante ao longo da semana, com diversas sessões que se farão ouvir pelos diferentes espaços da biblioteca.

publicado às 13:39

O Cine-Teatro Louletano recebe, no dia 17 de abril, pelas 21h30, mais um concerto inserido no Ciclo «Loulé Clássico», numa coprodução da Orquestra Clássica do Sul e da Câmara Municipal de Loulé. Dando continuidade a este projeto iniciado em 2014, este será o segundo de cinco espetáculos que apresentam a integral dos Concertos para Piano e Orquestra de Ludwig van Beethoven (1770-1827), que terá como convidado o pianista Pedro Gomes. O público terá também a oportunidade de conviver com o pianista, no espaço «À Conversa com…», que decorre no período que antecede ao espetáculo (entre as 21h e as 21h20).
Após a consolidação do género concertante levada a cabo por vários compositores, e destacando-se claramente a contribuição de W. A. Mozart, foi em finais do século XIX que esta forma atingiu o auge da sua evolução. O papel de Beethoven foi crucial para esta evolução, sobretudo com os Cinco Concertos para Piano e Orquestra, escritos entre 1795 e 1809.
Beethoven, enquanto pianista, gozava de uma enorme reputação como improvisador, dotado de uma inteligência musical e originalidade ímpares. Seria, pois, inevitável que surgissem as primeiras composições para piano e orquestra. Ainda que os dois primeiros Concertos acusem claramente influências de Haydn e Mozart, é a partir do terceiro que o seu génio se evidencia. E a mudança de paradigma que levou a cabo reflete-se sobretudo na relação entre Piano e Orquestra, desempenhando esta um papel cada vez mais preponderante, ao invés de ser um mero acompanhamento do solista.

publicado às 13:25

GLADA HUDIK, ou Teatro Feliz, é um projeto de cariz social baseado no princípio da diversidade como fator pilar do desenvolvimento da sociedade. Assente nesta premissa, o grupo GLADA HUDIK é constituído por pessoas sem deficiência e com deficiência mental, que sobem a palco em Castro Marim no dia 17 de abril, pelas 18h, no Revelim de Santo António.
De origem sueca, o GLADA HUDIK decidiu vir a Portugal e quis conhecer a Fundação Irene Rolo, uma instituição particular de solidariedade social, cuja missão é pessoas com deficiência e incapacidades e suas famílias, bem como outros públicos vulneráveis, no âmbito da prevenção, acolhimento, reabilitação, formação profissional e inserção social, com vista à promoção da qualidade de vida. O objetivo deste espetáculo em Castro Marim é apoiar a Fundação Irene Rolo na angariação de fundos para as obras de melhoramento na sua sede.
Na iniciativa irão participar elementos de cada concelho a que a Fundação Irene Rolo dá resposta, nomeadamente Tavira, Vila Real de Santo António e Castro Marim. No total, serão 70 os atores integrantes na peça. Este espetáculo é desenvolvido pelo esforço conjunto da Springtime, com o suporte da Domitur Travel, e da Fundação Irene Rolo e conta com o apoio das câmaras municipais de Tavira, Vila Real de Santo António e Castro Marim e da Embaixada da Suécia em Portugal. 

publicado às 13:35

Anna Cumming expõe em Alcoutim

por Daniel Pina, em 27.03.15
A galeria de exposições da Biblioteca Municipal de Alcoutim (Casa dos Condes) terá patente, entre 1 e 30 de abril, uma exposição de pintura da britânica Anna Cumming. Com formação em artes criativas tirada em 1986 na escola de arte Trent Polytechnic, em Nottingham, antecessora da Nottingham Trent Universit, a artista tem um vasto currículo de exposições na Grã-Bretanha, na Andaluzia e no Algarve.
Anna Cumming e o marido chegaram a Alcoutim, num antigo barco pesqueiro, em 1996, e por cá decidiram ficar. Atualmente, residem numa quinta junto ao Guadiana, na margem espanhola, onde a artista tem um pequeno estúdio de madeira abrigado entre as oliveiras. A inspiração surge-lhe, diz, da natureza à sua volta, dos seus próprios animais e da vida selvagem que a rodeia. “Eu pinto a natureza que me rodeia, por vezes, a paisagem ampla, mas mais frequentemente a natureza de perto”, declara a pintora. Recentemente começou a incluir a figura humana nas suas paisagens.  

publicado às 13:17

Loulé relembra arquiteto Manuel Laginha

por Daniel Pina, em 27.03.15
A Biblioteca Municipal Sophia de Mello Breyner Andresen, em Loulé, recebe, no próximo sábado, 28 de março, pelas 15h, a Conferência «A Arquitetura de Manuel Laginha ao serviço da paz», por Carlos Delgado Pinto.
Nascido em Loulé, a 1919, Manuel Laginha começou por estudar Arquitetura na Escola Superior de Belas Artes de Lisboa. Entre 1940 e 45 estudou na Escola de Belas Artes do Porto, com a Bolsa de Estudo Ventura Terra, tendo-se diplomado em 1947, com 18 valores. De 1948 a 1952, foi funcionário da Câmara Municipal de Lisboa, na repartição de Arquitetura e, entre 1952 e 1985, da Direcção-Geral dos Serviços de Urbanização, onde ingressou por concurso público.
Foi membro da Direção do Sindicato Nacional dos Arquitetos (atualmente Associação dos Arquitetos Portugueses) no biénio 1952-54 e sócio da secção portuguesa da U.I.A. Em 1953, enquanto funcionário da D.G.S.U., empreendeu uma viagem de estudo à Grã-Bretanha, Países Baixos, Bélgica e França, da qual foi publicado um relatório quatro anos depois. Em 1957, frequentou o curso de urbanismo do University College of London, como bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian, e estagiou no Departamento de Arquitetura do London County Council.
Desenvolveu ampla atividade arquitetónica em Lisboa, deixando intervenções marcantes designadamente nos Olivais-Sul e num conjunto habitacional na frente Norte da Av. Estados Unidos da América (entre as avenidas do Rio de Janeiro e Almirante Gago Coutinho), nos anos de 1955-1956, de colaboração com os arquitetos Pedro Cid e João Vasconcelos – Prémio Municipal de Arquitetura em 1957, em Carcavelos, em Setúbal, no Seixal e em Milão (Instituto Luso-Fármaco). Foi também o autor dos planos de Urbanização de Campo Maior, Vila Verde de Ficalho, Praia de Quarteira, Loulé, Lagoa de Santo André, Alvalade, Melides e Termas de Monfortinho. São também de sua autoria o Plano Sub-Regional do Sector XI do Algarve (Cacela/Vila Real de Santo António), em 1969, e do Plano da Região de Corimba – Ilha do Mussulo (Angola), em 1976. Participou em congressos e conferências em Portugal, Finlândia, Holanda, França e Luxemburgo.
A partir de 1963 começou a prestar assistência urbanística na Junta Distrital de Setúbal e constituiu, com Arnaldo Araújo e Frederico George, uma das três equipas finalistas do concurso para o projeto da sede e Museu da Fundação Calouste Gulbenkian (Lisboa), em 1959. Em Loulé, «criou escola» tendo os seus projetos sido imitados por engenheiros e projetistas. Ainda hoje são obras de referência a Casa da Primeira Infância (vulgo Casa da Primeira Infância ou Creche), o edifício n.º 10 da Praça da República, o prédio n.º 36 da Av. Marçal Pacheco, a casa Laginha Ramos, na Rua David Teixeira, n.º 121, e a Alfaiataria York, para além de moradias e edifícios em Quarteira e Olhos de Água. Projetou ainda no Algarve o Centro de Assistência de Olhão, de colaboração com Rogério Buridant Martins e a Casa de Paderne, Albufeira (c. 1948).
A sua atividade profissional - cujos primeiros anos coincidiram com a difusão alargada da arquitetura ligada ao Movimento Moderno em Portugal - pautou-se por uma adoção criteriosa dos princípios fundadores deste movimento, fruto de uma sólida formação constantemente informada pela situação internacional. Esses mesmos princípios foram utilizados como instrumentos fundamentais na reação à arquitetura oficial de cariz nacionalista ainda vigente. Faleceu em 1985 e a Câmara Municipal de Loulé deu o seu nome, em 2008, a uma avenida da cidade.

publicado às 12:54

Conversas com gráficos em Loulé

por Daniel Pina, em 26.03.15
No próximo dia 8 de abril, pelas 18h, o Ateneu Comercial e Industrial de Loulé recebe mais uma sessão da iniciativa «Conversas com…», desta vez dedicada à atividade dos Gráficos. Esta Conversa contará com a presença de João Simões e outros gráficos que irão partilhar com o público o seu conhecimento.
Em 1487, o primeiro livro impresso em Portugal – Pentateuco – foi executado em Faro, no prelo de Samuel Gacon, editor judeu e operador da primeira oficina tipográfica portuguesa. Em Loulé desenvolveram-se tipografias que se destacaram nos séculos XIX e XX, com um trabalho intenso que movia a opinião pública. Que histórias à volta deste ofício? Que progresso? Que futuro? Existem ainda pessoas para falar sobre este ofício? 

publicado às 13:50

No âmbito de «Loulé Cidade Europeia do Desporto 2015», a Câmara Municipal de Loulé lançou o Concurso de Fotografia «Loulé… olhares sobre a Cidade Europeia do Desporto», dirigido a pessoas a partir dos 16 anos de idade e com o objetivo de, através da fotografia, registar para memória futura os momentos únicos deste grande programa desportivo e, simultaneamente, «convocar» todos os interessados para este «jogo» para que ofereçam o seu olhar sobre este ano ímpar.
A iniciativa terá lugar até ao dia 15 de setembro e a deliberação do júri será no dia 30 de setembro. A votação no Facebook irá decorrer de 1 e 15 de outubro, sendo que o anúncio público dos premiados e atribuição dos prémios terá lugar a 17 de dezembro. O primeiro classificado irá receber brindes diversos da CED 2015, um passe anual para utilização das instalações desportivas e três bilhetes gratuitos para o Festival MED 2016 (todos os dias). O segundo classificado terá como prémio brindes diversos CED 2015, um passe semestral para utilização das instalações desportivas e dois bilhetes gratuito para o Festival MED 2016 (todos os dias). O terceiro classificado receberá brindes diversos CED 2015, um passe trimestral para utilização das instalações desportivas e um bilhete gratuito para o Festival MED 2016 (todos os dias).

publicado às 14:41

A Associação Cultural das Amendoeiras em Flor, com a colaboração da Câmara Municipal de Castro Marim, apresenta, de 29 de março a 12 de abril, a «Semana da Paixão» - exposição Martírios do Senhor - na Igreja do Castelo da vila. Nesta mostra, o visitante é convidado a descobrir os ritos da Semana Santa, período compreendido entre o Domingo de Ramos e o Domingo de Páscoa, através de uma maquete com mais de três mil peças de cerâmica pintada à mão que recria a paixão de Cristo, quando Jesus se entrega, voluntariamente, para ser crucificado a fim de pagar pelos pecados do seu povo.
Com o propósito de valorizar a exposição «Semana da Paixão», haverá ainda uma mostra de arte sacra, que inclui diversas peças ligadas à religião cristã. A exposição, com a maquete da via-sacra, tem os apoios da Direção Regional de Cultura do Algarve, da Paróquia de São Tiago de Castro Marim e da Santa Casa da Misericórdia de Castro Marim.

publicado às 14:10

A Casa do Sal, em Castro Marim, foi pequena para acolher todos aqueles que quiseram assistir, no dia 21 de março, a uma tarde de poesia e música no «Chá com Letras», com destaque para a apresentação do livro «Apontamentos da Margem». No Dia Mundial da Poesia, numa saudação à chegada da primavera, o «Chá com Letras» iniciou-se com a música do violinista Paco Barrera e a intervenção da vice-presidente da Câmara Municipal de Castro Marim, Filomena Sintra que, agradecendo a participação dos poetas do Guadiana e demais convidados no evento, enalteceu a importância da edição do livro «Apontamentos da Margem». “A Casa do Sal procura ser um ponto de encontro de vontades e um lugar onde queremos acrescentar uma pitada de sal à nossa vida no sentido mais poético da palavra", frisou.
O escritor espanhol Diogo Mesa, a quem coube fazer a apresentação desta obra escrita por 23 poetas do Guadiana, mostrou-se surpreendido pela união dos poetas do Guadiana, tendo referido que o livro é uma homenagem à poesia que irá fazer história na literatura do Baixo Guadiana. Ao longo da tarde, ecoou na Casa do Sal a música de Paco Barrera e do Grupo Coral da Universidade do Algarve e as palavras dos poetas através da leitura de poemas do livro «Apontamentos da Margem», em cuja contracapa João Pereira escreveu "Um dia o Guadiana beijou o mar e nunca mais dele se separou". É ainda de salientar o magnífico trabalho de ilustração da capa do livro pelo jovem Nuno Rufino. A terminar o «Chá com Letras» houve ainda tempo para ouvir a música do DJ Perro Andaluz.

publicado às 14:07

A Gorda no Auditório Municipal de Olhão

por Daniel Pina, em 25.03.15
O Auditório Municipal de Olhão celebra o Dia Mundial do Teatro, a 27 de março, com a estreia de mais uma produção do grupo A Gorda, às 21h30. «Mê menine, e a tu mãe?» é a mais recente aposta da companhia olhanense que, com João Evaristo e Joaquim Parra como intérpretes, promete arrancar muitas gargalhadas ao público.
Na sequência da peça «Mê Menine e o Tê Pai?», as duas personagens, Zé e Janica, voltam a encontrar-se, desta vez numa taberna de Olhão. Sentados à mesa, os dois pescadores relembram algumas histórias do imaginário olhanense, com o mesmo humor e espírito crítico de sempre. Esta é mais uma peça que presta homenagem, de forma divertida, a um povo que sempre soube fazer frente às dificuldades com inteligência e muita graça.
A Gorda nasceu em 2005, na Sociedade Recreativa Olhanense. Em março desse ano, o núcleo inicial produziu e apresentou ao público a sua primeira peça – «Bailarinas e Pezinhos de Xumbo» – à qual se seguiu, em junho, «Trê Mérré Bald’xoque», espetáculo comemorativo do Dia do Município. Entre outras produções estreou, em setembro de 2008, «Mê menine… e o tê pai?» e, em abril de 2009, AGorda foi constituída como Associação Sócio Cultural. «E a velha lá continuava a descascar ervilhas» (a partir do texto «O Casaquinho», 1995) e «Hoje Não Há Teatro!» foram dois dos seus mais recentes sucessos.

publicado às 13:54

Em período de celebração pascal, a Orquestra Clássica do Sul (OCS) apresenta três espetáculos em colaboração com o Grupo Coral Ossónoba. Os Concertos de Páscoa acontecem no dia 3 de abril, Sexta-feira Santa, às 19h, na Igreja do Carmo, na Fuseta, no dia 4, às 21h30, no Centro Cultural de Lagos, e no dia 5, Domingo de Páscoa, às 18h, na Igreja do Carmo, em Tavira, este último inserido nas celebrações do terceiro centenário da Irmandade Carmelita de Tavira. Estes concertos apresentam um reportório especial dedicado à época da Páscoa, com a direção musical pelas mãos de Rui Pinheiro, Maestro Titular da OCS, e com a participação dos solistas Maria José Rocha (soprano), Cláudia Amaro e Verónica Rosová (contraltos), Paulo Sopa e Luís Espada (tenores) e João Pedro Mendonça (baixo) do Grupo Coral Ossónoba, que também partilhará o palco com a OCS.

A «Oratória de Páscoa» de Bach, concluída em abril de 1725, retrata um domingo de Páscoa, com texto do oratório da autoria (provavelmente) de Picander, tratando-se de uma reelaboração da «Cantata dos Pastores», hoje extraviada. Após a abertura, apresenta-se a «Paixão» de Haydn presente na sua Sinfonia n.º 49, composta durante o seu período «Sturm und Drang», marcado por emoções fortes e tempestivas. Nesta magnífica peça, predomina o tom doloroso, que acaba por se dissipar, sendo possível adivinhar a razão do subtítulo que lhe foi atribuído já no século XIX: A Paixão de Cristo mitigada pela sua mensagem de paz e amor. A «Missa da Coroação», composta em 1779, sendo uma das mais populares das 17 composições de Mozart do género, encerra o programa destes eventos. A missa KV 317 parece ter adquirido o apelido de «Coroação» na corte imperial em Viena no início do século XIX, depois de se tornar a música preferida para coroações reais e imperiais, bem como celebrações de Ação de Graças.
O Grupo Coral Ossónoba surgiu pela primeira vez em Junho de 1980, composto por um grupo de entusiastas da música coral dirigidos pelo Padre José Pedro Martins, e desde então tem vindo a apresentar-se tanto a nível nacional como internacional. Atualmente, a direção coral está a cargo de Nuno Sequeira Rodrigues. Os Concertos de Páscoa da Orquestra Clássica do Sul têm o apoio da União de Freguesias de Moncarapacho e Fuseta, no âmbito do primeiro protocolo de divulgação e promoção de concertos de música clássica entre uma freguesia do Algarve e a orquestra, bem como das Câmaras Municipal de Lagos e Tavira. A entrada é paga, à exceção do concerto na Fuseta, que será de entrada livre.

publicado às 13:56

Atores «diferentes» sobem ao palco em Olhão

por Daniel Pina, em 24.03.15
A peça de teatro «Não faz mal ser diferente», interpretada pelos utentes do Centro de Atividades Ocupacionais (CAO) da Associação Cultural e de Apoio Social de Olhão (ACASO), regressa à Biblioteca Municipal de Olhão no dia 31 de março, às 10h30, para mais um atuação no Espaço Multiusos. A representação, no âmbito do programa «Sentir a Diferença», será feita pelos 22 utentes do CAO, todos eles portadores de deficiência física e/ou mental.
«Não faz mal ser diferente» pretende, de forma bastante divertida e ao mesmo tempo enternecedora, demonstrar que embora as diferenças existam, não inibem de potenciar o melhor que cada um possui. Esta representação é baseada no livro de Tood Parr com o mesmo nome e foi encenada pelos técnicos da ACASO, sendo que a sua apresentação é de cariz visual.

publicado às 13:49

No próximo dia 11 de abril, pelas 16h, inicia-se mais um ciclo temático +cultura no Teatro Mascarenhas Gregório, em Silves, denominado «DocSilves» (mostra de cinema documental), contando com a presença de Sérgio Tréfaut, um dos mais prestigiados e premiados realizadores nacionais nesta área. Sendo um ciclo que irá ter mais sessões ao longo deste ano com reconhecidos convidados da área do documentário (Jorge Pelicano, Manuel Mozos, entre outros), nesta iniciativa inaugural a 11 de abril serão visionados os filmes «Alentejo, Alentejo» (às 16h) e «Outro País» (às 21h), ambos com debate com o realizador Sérgio Tréfaut e os convidados Paulo Penisga (professor) e Luís Galrito (músico). 
«Alentejo, Alentejo» é uma viagem envolvente ao coração de um modo de expressão musical único nascido nas tabernas ou nos campos de cultivo do Alentejo e à paixão dos seus intérpretes, tendo sido rodado em 2013 por Sérgio Tréfaut. Este trabalho, incontornável para a história do cante alentejano, foi vencedor do «Prémio Melhor Filme Português» e do «Prémio TAP Melhor Documentário», ambos no IndieLisboa 2014, e do «Prémio Melhor Filme» no DocsBarcelona+Medelín 2014.
«Outro País» é uma marcante e premiada internacionalmente curta-metragem sobre a revolução de abril realizado por Sérgio Tréfaut a partir dos olhares (expectativas, sonhos) de dezenas de cineastas, fotógrafos e jornalistas vindos dos quatro cantos do planeta, os quais se viram envolvidos na revolução dos cravos e criaram, a partir dessas experiências, preciosos arquivos. Assim, numa série de entrevistas, confronta-se o entusiasmo antigo com o olhar contemporâneo, seguindo-se inclusive alguns autores para retratar o estado presente do país e reencontrar as personagens fotografadas e filmadas em 1974/75.
Dada a relevante e reconhecida/premiada produção cinematográfica na área do documentário existente em Portugal, e tendo em conta a ausência, há muito, de oferta cultural, no campo do cinema no concelho de Silves, o Município de Silves pretende, com este ciclo, apresentar vários filmes de referência, sobre temas e perspetivas diversos, trazendo a Silves os mais prestigiados realizadores portugueses para visionamentos e debates sobre as suas filmografias, contando estas sessões também com a presença de convidados especiais (ligados, de alguma forma, aos temas dos filmes) residentes na região algarvia. Este ciclo conta com a parceria da produtora de filmes FAUX e da associação cultural FALAJAR (recém-criada e sediada em Silves).

publicado às 13:03

Vai estar patente ao público, de 28 de março a 30 de abril, no Convento de Santo António, em Loulé, a Exposição «A Força do Andor», de Verónica Castro e Helena Inverno, no âmbito das celebrações da Festa da Mãe Soberana. Um grupo de homens, conhecidos pelos homens do andor, descrevem o intangível, a força que os transporta à emoção intensa, e às lágrimas.
«A Força do Andor» é uma exposição composta por três obras - Afinação, A Força da Memória e A Força do Andor,  que aborda a construção e perceção do tempo durante rituais festivos. Helena Inverno e Verónica Castro criam a plataforma artística volante, vocacionada para a prática cinematográfica. Destacam-se os filmes «Jesus por Um Dia», vencedor do Prémio Melhor Longa Metragem Portuguesa no Festival IndieLisboa 2012 e «Uma Só Espera», vencedor da Menção Honrosa no Festival Cine Eco 2012.

publicado às 12:57

José Gameiro, Diretor Científico do Museu de Portimão, foi nomeado, pelo European Museum Forum (EMF - Fórum Europeu dos Museus), Presidente do Júri Internacional do Prémio Museu Europeu do Ano (EMYA - European Museum of the Year Award) e Prémio Museu Conselho da Europa (CoE), dois dos mais relevantes prémios atribuídos aos museus europeus e cuja edição de 2015, terá lugar em Glasgow de 14 a 16 de Maio. É a primeira vez que um português assume o cargo de direção, com vigência até 2015, no coletivo de júri composto por um conjunto de 10 membros originários de diferentes países europeus.
Em 2010, o prémio Museu do Ano do Conselho da Europa, criado em 1977, foi atribuído ao Museu de Portimão, o segundo equipamento nacional a receber a distinção, em mais de 30 anos de história deste honroso galardão. O Museu de Portimão, inaugurado em 2008, é um equipamento reconhecido enquanto exemplo cultural na região, no país e na Europa, com várias distinções nacionais e europeias, entre as quais o Prémio «Mundo do Trabalho», atribuído em 2011, em Dortmund, pela instituição alemã DASA.
José Gameiro é Diretor Científico do Museu de Portimão, tem mestrado em Gestão e Administração do Património Cultural pela Universidade do Algarve, é licenciado em Artes-Plásticas pela Faculdade de Belas-Artes, da Universidade de Lisboa, pertence à Direção da Comissão Portuguesa do Conselho Internacional dos Museus ICOM-Portugal, para o triénio 2014/2017 e integra desde 2011 o Júri do EMYA. Desde 2010 que é membro da Secção dos Museus, da Conservação e Restauro e do Património Imaterial do Conselho Nacional de Cultura, para o qual foi nomeado na qualidade de «Personalidade de reconhecido mérito», foi um dos fundadores da Rede Portuguesa de Museus (2000) e da Rede de Museus do Algarve (2007). Tem exercido funções de museólogo, formador e professor nas áreas da museologia e do património industrial, sendo responsável pela coordenação e programação das exposições, projetos e atividades nacionais e europeias do Museu de Portimão.

publicado às 13:37

O município de Vila Real de Santo António assinala as comemorações do Dia Nacional dos Centros Históricos, a 28 de março, com uma palestra e a inauguração de uma mostra dos originais das plantas que marcaram os festejos comemorativos da Fundação da Vila Pombalina, em 1776. A exposição, que dará a possibilidade de conhecer documentos originais com cerca de 240 anos, estará patente no Arquivo Histórico Municipal António Rosa Mendes e é desenvolvida em parceria com a Associação Internacional de Cidades e Entidades do Iluminismo (AICEI).
Esta iniciativa tem como principal objetivo preservar, valorizar e divulgar o património histórico da cidade enquanto um dos melhores exemplos da arquitetura iluminista, numa altura em que VRSA acolhe a sede da AICEI, uma estrutura que se destina à promoção da importância económica e cultural das urbes que tiveram a sua fundação no chamado período das Luzes do século XVIII. A inauguração da exposição «Os originais das plantas que marcaram os festejos da inauguração da Vila Pombalina» está marcada para o dia 28 de março, às 9h30, a que se segue uma visita acompanhada e uma palestra conduzida pela Historiadora Daniela Nunes Pereira.
Do conjunto das cinco plantas originais que relatam os três dias de celebrações da inauguração de VRSA, a 13 de maio de 1776, três delas serão ato de reflexão sobre o uso da cartografia para contar, ilustrar e documentar este tipo de acontecimentos que, normalmente, apenas se encontram narrados em documentos escritos ou em pinturas. O programa da inauguração integra ainda uma visita ao Centro Histórico de VRSA, conduzida pelo historiador Fernando Pessanha, que dará a conhecer os aspetos do território antes da fundação da cidade.
As plantas originais ficarão expostas e acessíveis ao público até ao dia 3 de abril, no Arquivo Histórico, e podem ser visitadas de segunda a sexta-feira, das 9h30 às 13h e das 14h às 16h45. 

publicado às 13:04

Vai ter lugar no dia 1 de abril, pelas 21h30, na Igreja Matriz de Loulé, o Concerto de Marchas Processionais da Semana Santa, numa organização das Paróquias de Loulé, com o apoio da Câmara Municipal de Loulé. O concerto será interpretado pela Banda Filarmónica Artistas de Minerva, com o reportório das marchas que acompanhavam as procissões que existiam em Loulé durante a Semana Santa, como forma de dar a conhecer algum deste património que deixou de existir e recordar esse passado tão rico em momentos religiosos e culturais.
A Semana Santa foi, até à década de 60 do século XX, um momento forte e muito vivenciado pelos louletanos, devido à sua importância religiosa e também pelas várias manifestações de fé que preenchiam a Semana Santa e traziam à rua muitíssimos louletanos. Tal como noutras localidades algarvias, Loulé era o ponto de referência no que respeitava às celebrações da Semana Maior dos cristãos: a Procissão dos Passos (…), a Procissão das Endoenças (…), a Procissão do Enterro do Senhor (…) e a Procissão das Campainhas no Domingo de Páscoa (que ainda hoje se realiza). Este conjunto de celebrações demonstra o vigor religioso que impregnou a sua própria identidade cultural. Uma parte importante destas manifestações eram as composições musicais interpretadas pelas Bandas Filarmónicas, conferindo-lhe nobreza e solenidade ímpares.

publicado às 22:55

O Auditório Municipal voltou a encher-se de jovens talentos que exibiram as suas performances em várias modalidades para conquistar o júri e passar à eliminatória Final da XIII edição do Festival de Artes Infantil e Juvenil de Albufeira. Na vertente dos mais pequeninos (6 aos 11 anos) foi na dança, e com muito talento, que se apuraram para a final a Escola de Dança de Lagos, o Grupo de Dança ARABESQUE, de Loulé, o Grupo de Dança ARUTLA, de Castro Marim, e a Associação CAPELA com o Grupo de Dança Estrelinhas, de Portimão.
Na vertente juvenil, dos 12 aos 17 anos, houve maior diversidade na qualificação. Guilherme Santiago arrebatou, o júri e o público na sala, com a beleza e rigor da sua prestação no violino e Mariana Barnabé (canto) encantou com a sua interpretação e voz melodiosa. Mas foi também na dança que foram apurados a maior parte dos concorrentes, nomeadamente o Grupo de Dança ARUTLA, de Castro Marim, a Companhia de Dança do Algarve, de Faro, e a Associação Soul, de Albufeira.
A Grande Final do Festival de Artes vai realizar-se no próximo sábado, dia 21 de março, a partir das 16h, no Auditório Municipal de Albufeira. Até lá, os finalistas das duas eliminatórias, que decorreram nos dias 7 e 14 de março, continuam a preparar-se para um espetáculo que promete trazer ao palco do Auditório muita beleza, técnica e rigor apurados, fruto de muitas horas de trabalho. O Júri também já está a postos para a difícil tarefa de apurar os vencedores de 2015, sendo constituído por Nilson Jorge, Diretora Artística da Associação Dancenema, Carla Nunes, Professora de Dança e Produtora de Espetáculos, Cristina Arvelos, Agente e Produtora Artística, João Galante, Compositor e Cantor, e Armando Mota, Maestro, Pianista e Professor de Música. 

publicado às 12:08

A presença da Maçonaria na região algarvia vai estar em destaque na próxima Conferência do Centenário do Município, a ter lugar no dia 20 de março, no auditório da Escola EB 2,3 Poeta Bernardo de Passos em São Brás de Alportel, pelas 18h. «A Maçonaria e a I República» é o tema de mais uma intensa conversa e reflexão que convida a conhecer melhor o passado são-brasense.
António Ventura é o palestrante deste encontro onde se vai falar da presença e influência da Maçonaria no Algarve e descodificar a ascendência desta ordem filosófica e progressista na criação do concelho são-brasense. António Ventura é doutorado em Letras e Professor Catedrático da Faculdade de Letras de Lisboa. É autor de inúmeras obras publicadas sobre a história política de Portugal, assunto que o entusiasma e ao qual dedica grande parte do seu tempo.
A conferência «A Maçonaria e a I República» encerra a programação da Feira do Livro, que decorre de 18 a 20 de março na Escola EB 2,3 Poeta Bernardo de Passos e integra o programa das Comemorações do Centenário do Município de São Brás de Alportel.

publicado às 11:48

O Cine-Teatro Louletano recebe este domingo, 22 de março, pelas 15h30, a peça «Trilogia do Quotidiano Rural», pelo Teatro da Estrada / Associação Cultural de Alte. A peça, integrada no programa do CENÁRIOS - X Mostra de Teatro de Loulé, apresenta-se como uma triologia cénica composta por lendas e passagens esquecidas pelo tempo de uma aldeia de Alte, Esteval dos Mouros.
A primeira, «O Rei de Palha», representa uma lenda proveniente desta aldeia. Ligada a um penedo cuja forma estranha aparenta-se a três blocos de pedra amontoados uns acima dos outros, esta lenda popular da literatura oral tem uma mensagem simbólica e moralizadora, explicada no desenrolar da peça.
A segunda, «O Adivinho Grilo», fala-nos de um pobre homem, nascido também ele no Esteval dos Mouros, que ao se apresentar como adivinho passa por cómicos momentos de aperto. Por último, «A Jangada da Medusa» conta-nos a história de dois compinchas que decidem construir um barco com a ajuda de uma cómoda para navegar numa pequena lagoa desta mesma aldeia. Contudo, os dois homens, que se revelam ser bebedolas de caracter bonacheirão, não são tão bons engenheiros e navegadores como queriam ser… 

publicado às 11:36

Rui Zink participa no próximo Sarau Instável

por Daniel Pina, em 18.03.15
A Biblioteca Municipal de Silves recebe, no dia 21 de março, pelas 17h, o reconhecido escritor, crítico e professor universitário Rui Zink, que participará em mais uma edição da rubrica regular «Sarau Instável». O encontro assinalará igualmente o Dia Mundial da Poesia, efeméride de incontornável importância cultural, nomeadamente para o universo das bibliotecas, dos livros e da leitura.
O convidado virá a Silves falar, no seu estilo singular e desconcertante, sobre as relações entre poesia, ética, intervenção social e liberdade (a palavra poética como algo ainda impoluto num mundo corrompido?), partilhando ainda com o público vários poemas que marcaram a sua vida e que irá ler. A rubrica «Sarau Instável» pretende ser um espaço de partilha e reflexão em torno de temas atuais, intemporais e inquietantes.

publicado às 13:38


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