No passado dia 13 de abril, a Santa Casa da Misericórdia de Castro Marim comemorou 523 anos de existência, numa cerimónia muito participada por diversas entidades locais e regionais, que decorreu na sua sede social e durante a qual foram homenageados antigos provedores. “Esta longevidade é testemunha da capacidade e perseverança de dirigentes e colaboradores em sobreviver a todas as dificuldades, sempre com o objetivo de minimizar o sofrimento da população mais desprotegida e carenciada”, apontou o Provedor José Manuel Cavaco Cabrita.
No seu discurso, falou ainda do papel da Santa Casa da Misericórdia de Castro Marim no apoio e no auxílio prestados aos desprotegidos e aos que mais sofrem, afirmando o orgulho e a alegria pela equipa que dirige, que é capaz de transformar a dor num sorriso, ajudando os desamparados no seu processo de integração com conforto e segurança. José Manuel Cavaco Cabrita referiu igualmente que, apesar da crise, encara o futuro da instituição com confiança, terminando a sua intervenção com a homenagem a título póstumo a três insignes irmãos que desempenharam uma ação meritória na construção da Santa Casa da Misericórdia de Castro Marim e que por direito próprio fazem parte dos seus 523 de história. Assim, foram distinguido José Guilhermino Anacleto, cujo nome foi atribuído ao Lar e Centro de Dia da vila de Castro Marim, e José Afonso Gomes e o Padre António Oliveira Henriques, que receberam a Medalha de Mérito da Irmandade Grau Ouro.

Nesta cerimónia da irmandade da Santa Casa da Misericórdia de Castro Marim marcou presença o Presidente da Câmara Municipal, Francisco Amaral, que realçou o seu trabalho meritório em prol daqueles que mais precisam, mas também a sua ação na construção de uma comunidade mais coesa e mais fraterna.