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Ruivinho Brazão apresenta livro em Loulé

por Daniel Pina, em 05.03.15
No âmbito da iniciativa «Livros Abertos», vai ter lugar na Biblioteca Municipal Sophia de Mello Breyner Andresen, em Loulé, a 19 de março, pelas 21h, uma sessão com Ruivinho Brazão, durante a qual será feita a apresentação do seu livro «Estão Vivas as Linquintinas Tradicionais em Portugal – Palavra, prazer e jogo na boca do nosso povo». A apresentação do escritor vai estar a cargo do docente da Universidade do Algarve, Pedro Ferré.
Esta obra enquadra-se na ação de pesquisa do Património Imaterial que tem sido levada a efeito pela APEOralidade na região do Algarve. Com 224 páginas, contém mais de 1100 lengalengas e trava-línguas: aos dados recolhidos em Paderne (partes I e II) juntam-se, não sem alguma visão contrastiva, enunciados de outras comunidades, como as de Albufeira e Loulé (Parte III). A ilustração do livro teve a orientação de Joana Lessa, no âmbito da Unidade Curricular «Design de Comunicação III» e resulta da colaboração do Curso de Design de Comunicação da Escola Superior de Educação e Comunicação da Universidade do Algarve com a APEOralidade, iniciativa a que se associou a FNAC Algarve que premiou o aluno em destaque na ilustração da obra.
José Ruivinho Brazão é licenciado em Filologia Clássica pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Mestre em Literatura Portuguesa (especialidade Literatura Portuguesa Medieval), tem realizado investigação no domínio da literatura tradicional oral popular desde a década de 60, na região do Algarve. Nesta área, tem tido a oportunidade de entrar em contacto com poetas populares algarvios: os repentistas. Publicou, em 1977, «Em Cima do Mar», do poeta pescador Manuel de Brito Pardal, de Quarteira, e, em 1990, «Sonhos de Emigrante», de Clementino Domingos Baeta, de Almancil. «Meus Versos Quem os Entende», de Martinho Rita Bexiga, foi publicado em 1993. É autor, em coautoria, de «Os Provérbios Estão Vivos em Portugal» (2004) e «Cancioneiro Tradicional Português» (2008).
Desde janeiro de 2003 é presidente da Associação de Pesquisa e Estudo da Oralidade. Investiu ainda na criação do grupo de poesia e cantares As Moças Nagragadas – que veio a integrar-se na Associação de Pesquisa e Estudo da Oralidade e que emerge do esforço de pesquisa, integrando seis mulheres de entre as melhores informantes da oralidade e três homens que as acompanham ao som de banjo, viola e acordeão: o Grupo inclui o típico emigrante brasileiro e veste ao jeito dos anos 30.

publicado às 13:10



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