O contrato da empreitada de «Reabilitação e Reforço Estrutural da Ponte D. Maria» foi assinado, no dia 21 de agosto, entre o Município de Lagos e a empresa EXTRACO Construccións e Proxetos, S.A., no valor de 870 mil e 44,27 euros (+IVA) e com um prazo de execução de 240 dias, devendo as obras arrancar já no mês de setembro. Anteriormente tinha sido aberto um concurso público internacional que fixava o preço base da empreitada em 950 mil euros + IVA, com a empresa espanhola a ficar em primeiro lugar.
Na altura da abertura do concurso, em maio de 2014, a Presidente da Câmara Municipal, Maria Joaquina Matos, manifestara a sua enorme satisfação pelo facto de se ter conseguido dar resposta a um grande anseio da população. Para este desfecho muito contribuiu o facto de se ter conseguido a aprovação da candidatura pela Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Algarve (CCDR) e a estreita colaboração entre os serviços da Câmara, a empresa municipal Futurlagos, a equipa projetista, Consulmar – Projetistas e Consultores, Lda e ainda a equipa que promoveu a revisão do projeto, Raiz – Consultores, Lda. A autarca salientou ainda a colaboração, ao nível da celeridade, das várias entidades que emitiram parecer sobre o projeto, nomeadamente a Agência Portuguesa do Ambiente, a Direção Regional de Cultura do Algarve, as Águas do Algarve e a EDP, o que também contribuiu para que fosse possível cumprir a calendarização estabelecida e necessária ao lançamento da empreitada.
Maria Joaquina Matos classificou este passo como “um momento muito importante para Lagos”, por permitir avançar com a obra e resolver uma situação de acessibilidades, vital para a ligação entre margens e o bom funcionamento de equipamentos (escolares e outros), das unidades hoteleiras, empresas e comércio, da Marina e infraestruturas portuárias e ferroviárias que, desde 2012, data em que a ponte teve de ser encerrada por questões de segurança, vinham sentindo prejuízo nas suas atividades. A obra será comparticipada em cerca de 65 por cento por fundos comunitários (candidatura já aprovada ao PO Algarve 21), sendo o restante assegurado pela autarquia. Prevê-se que a obra esteja concluída no final de junho de 2015.