por Daniel Pina, em 22.09.14
O Presidente da Câmara Municipal de Lagoa, Francisco Martins - acompanhado pelo Presidente da Assembleia Municipal de Lagoa, Águas da Cruz, da sua Vereação, dos Presidentes das Uniões e Juntas de Freguesia, assim como de Nuno Lacasta, Presidente da Agência Portuguesa de Ambiente, da Vice-Presidente Manuela Matos, do Diretor da APA/ARH no Algarve, Sebastião Teixeira - procedeu, no dia 19 de setembro, à inauguração oficial do passadiço em madeira entre o Algar Seco e as ruínas do Forte de Nossa Senhora da Encarnação, no Carvoeiro, elevado à condição de Vila a 19 de abril 2001, no Concelho de Lagoa. O passadiço em madeira tem cerca de 570 metros e será iluminado, com recurso a lâmpadas colocadas no chão, quase de presença e com recurso a energia solar.

Segundo foi divulgado por Francisco Martins, aquela zona da costa vai beneficiar de jardins e o antigo posto da Guarda Fiscal poderá vir a ser transformado num miradouro com largas vistas para o Oceano Atlântico e sobre uma grande parte da Vila. De realçar que o passadiço faz parte de um grande projeto designado por Sete Vales Suspensos que, construído sobre as fragas (5,7 km), liga as praias da Marinha e de Vale Centeanes. Àquele troço segue-se a construção do passadiço entre o Algar Seco e o Vale Covo, estando já sobre a prancheta dos arquitetos e paisagistas os estudos que permitirão elementos seguros para o lançamento, numa terceira fase, de um percurso pedestre a ligar a Ponta do Altar e a Atalaia de Vale Lapa, no troço mais ocidental da costa lagoense.
O Presidente da Câmara salientou que a inauguração do Passadiço é apenas uma parte do projeto que a Autarquia está a levar a efeito por se reconhecer que cada vez mais a oferta turística passa por projetos municipais desta ordem, grandeza e arrojo financeiro, tendo destacado o facto da construção da obra ser uma parceria entre o Município e a APA/ARH. A obra foi financiada no âmbito do Programa Litoral e custou 212 mil euros.