No próximo dia 22 de agosto, sexta-feira, o Jardim da Verbena abre as portas às danças do mundo num serão diferente, onde as manifestações culturais de distintos povos ganham forma através da música e da dança. Assim, e após o sucesso da iniciativa «Calçadas – A Arte Sai à Rua», no passado dia 15, o Centro Histórico de S. Brás de Alportel continua em festa ao acolher mais uma edição do Festival Internacional de Folclore- FolkFaro, com a participação de grupos provenientes do Canadá, Indonésia e Equador.
Fundado em 1996 na província de Québec, no Canadá, o grupo Les Bons Diables dedica-se às danças tradicionais e em particular à «Gigue», dança que, tal como o sapateado americano, resulta de uma miscelânea cultural entre o step-dancing europeu (proveniente da Irlanda e da Escócia), o «clogging» inglês e as culturas já presentes na América, nomeadamente a cultura negra. Em palco, estes jovens bailarinos aliam a tradição à inovação e apresentam coreografias únicas de forte caráter artístico, bem como uma indumentária bastante expressiva.
Proveniente da ilha mais povoada do mundo, Java Central, na Indonésia, o grupo Studio 8 é constituído por cerca de 100 estudantes bolsistas da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de Diponegoro que demonstram talento e interesse pelas danças tradicional bem como pela investigação das tradições musicais étnicas da Indonésia. As danças tradicionais são essencialmente marcadas por movimentos sincronizados que refletem os rituais de gratidão e oferenda de alimentos aos deuses pela obtenção de boas colheitas.
A terceira e última mostra cultural é oriunda de Cuenca, no Equador, e é levada a palco pelo Ballet Andino Causanacunchic numa mostra composta por danças tradicionais com dançarinos profissionais e montagens coreográficas das diferentes províncias do Equador, cada uma com as suas respetivas indumentárias.
A autarquia são-brasense tem vindo a apostar de forma gradual na oferta diversificada de eventos culturais, o que se reflete nas diferentes iniciativas de verão tais como a Feira da Serra, Noite de Prata e Calçadas – a Arte sai à rua. A diversidade cultural prolonga-se por todo o ano com exposições regulares, espetáculos de música, dança, teatro, semanas dedicadas à interculturalidade, entre muitas outras sugestões para todas as idades e gostos.