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O presidente da Câmara Municipal de Loulé, Vítor Aleixo, foi um dos signatários do protocolo celebrado entre o consórcio ClimAdaPT.Local e 26 autarquias portuguesas, no âmbito da candidatura ao Programa AdaPT – «Estratégias Municipais de Adaptação às Alterações Climáticas», numa cerimónia que decorreu, no dia 15 de janeiro, no Salão Nobre da Reitoria da Universidade de Lisboa, e durante a qual teve lugar também um seminário de lançamento do projeto ClimAdaPT.Local, com a presença do Secretário de Estado do Ambiente, Paulo Lemos. Melhorar a capacidade dos municípios portugueses para incorporar a adaptação às alterações climáticas nos seus instrumentos de planeamento e nas suas intervenções locais/municipais é o principal objetivo desta ação.
Este Programa, promovido pela Agência Portuguesa do Ambiente, foi desenvolvido para apoiar financeiramente a atuação em matéria de adaptação às alterações climáticas em Portugal e inscreve-se no estabelecido no Memorando de Entendimento entre Portugal, Noruega, Islândia e Liechtenstein, no âmbito do Mecanismo Financeiro do Espaço Económico Europeu. Esta adaptação será realizada através da elaboração da Estratégia Municipal de Adaptação às Alterações Climáticas de Loulé, sob a orientação científica e metodológica do consórcio, com a colaboração da Autarquia, entre janeiro de 2015 e abril de 2016, bem como da participação de dois técnicos da Autarquia num Programa Formativo em adaptação às alterações climáticas ao nível local. Por outro lado, a Câmara Municipal de Loulé participará no processo conducente à criação da Rede de Municípios de Adaptação Local às Alterações Climáticas e na promoção e divulgação da Estratégia Municipal de Adaptação às Alterações Climáticas de Loulé, nomeadamente junto de outras autarquias da Comunidade Intermunicipal do Algarve. Aumentar a capacidade para avaliar a vulnerabilidade às alterações climáticas e aumentar a consciencialização e educação sobre as mesmas são os resultados esperados do programa. A subida do nível do mar, o aumento da temperatura e da frequência e intensidade de eventos meteorológicos extremos são os vários impactos perante os quais será necessário uma adaptação a uma nova realidade climática.
Refira-se que o consórcio responsável pelo ClimAdaPT.Local é constituído por entidades portuguesas e norueguesas (académicas, empresas, ONG e municípios) envolvidas em estudos, elaboração de estratégias e implementação de ações de adaptação, assim como no planeamento e gestão do território ao nível municipal e regional: a Fundação da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, o Centro de Estudos e Desenvolvimento Regional e Urbano, a Megaloci – Plantaforma Empresarial e Território, o Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa, a Quercus - Associação Nacional de Conservação da Natureza, a Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa, a Universidade de Aveiro, o Instituto de Ciências, Tecnologias e Agroambiente da Universidade do Porto, a Câmara Municipal de Cascais, a Câmara Municipal de Almada, a Câmara Municipal de Sintra e a cCHANGE AS. Para além de Loulé, a única autarquia da região algarvia envolvida neste projeto, participam ainda os municípios de Amarante, Barreiro, Braga, Bragança, Castelo de Vide, Castelo Branco, Coruche, Évora, Ferreira do Alentejo, Figueira da Foz, Funchal, Guimarães, Ílhavo, Leiria, Lisboa, Montalegre, Odemira, Porto, Seia, São João da Pesqueira, Tomar, Tondela, Torres Vedras, Viana do Castelo e Vila Franca do Campo. O Programa AdaPT é cofinanciado a 85 por cento pela EEA Grants e a 15 por cento pelo Fundo Português de Carbono, beneficiando o projeto ClimAdaPT.Local de um apoio de um milhão e meio de euros.

publicado às 11:31



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