No dia 11 de Abril, a Águas do Algarve, S.A., recebeu mais de uma centena de professores de geografia, oriundos de todo o país, nas suas instalações, ao longo de três visitas realizadas no âmbito do XXVIII Encontro Nacional de Professores de Geografia.
A manhã de sexta-feira começou com uma deslocação à Barragem de Odelouca, onde foi efetuada uma minuciosa explicação técnica acerca desta obra e de toda a envolvente afeta ao projeto de Odelouca. Recorde-se que, em 22 de Dezembro de 2006, a Águas do Algarve assumiu a responsabilidade de construção da barragem de Odelouca, infraestrutura que foi integrada no Sistema Multimunicipal de Abastecimento de Água do Algarve, a qual em articulação com as infraestruturas do Sistema Multimunicipal já existentes, vem assegurar o fornecimento contínuo e regular de água para consumo humano na região do Algarve, evitando os constrangimentos inerentes aos anos de seca.
Esta é uma condição essencial para garantir a qualidade de vida das populações e para potenciar o futuro da economia do Algarve. A albufeira da Barragem de Odelouca é a principal das cinco origens de água para abastecimento público do Algarve, que incluem também o aproveitamento hidráulico Odeleite-Beliche, a albufeira da Barragem da Bravura e os sistemas de captações subterrâneas dos aquíferos de Querença-Silves e de Almádena-Odiáxere
Após almoço, o grupo seguiu para a maior Estação de Tratamento de Água do Algarve (ETA) – Alcantarilha, cuja água tratada se destina à distribuição em alta aos concelhos de Albufeira, Aljezur, Lagoa, Lagos, Monchique, Portimão, Loulé (Oeste), Silves e Vila do Bispo, todos pertencentes ao Sistema Multimunicipal de Abastecimento de Água ao Algarve, podendo se necessário, através da Estação Elevatória Reversível de Loulé, abastecer também o Sotavento algarvio. A capacidade máxima de produção desta ETA é de 259 mil m3/dia, correspondente a um caudal de 3m3/s, equivalente a uma população de 620 mil habitantes, prevista para o ano de 2025.
O dia terminou com uma visita às intervenções desenvolvidas pela Águas do Algarve, S.A. na Lagoa dos Salgados, as quais foram consideradas como fundamentais e urgentes, contribuindo de forma decisiva para uma melhoria significativa da sustentabilidade das comunidades de avifauna em presença nesta Lagoa, pela manutenção da zona húmida que lhe está associada, e preservando-se desta forma um ecossistema considerado como extremamente importante.