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Mafalda Vasques venceu Sons do Fado

por Daniel Pina, em 03.03.15
O Centro de Congressos do Arade, no Parchal, foi palco da Final de mais um «Sons do Fado», com os nove concorrentes a concurso – Francisco Godinho de Albufeira, Mafalda Vasques de Beja, Victor Costa de Queluz, Alcino Bom de Faro, Celeste Costa de Lagos, Ana Valentim de Odiáxere, Ana Rato de Beja, Nádia Catarro de Vila Real de Santo António e António D´Almeida de Albufeira – a interpretarem dois fados cada um.
Antes da cerimónia final, o momento esperado por todos, a atuação da fadista Gisela João que, entrando em palco com um visual diferente do tradicional em espetáculos de fado, rapidamente conseguiu uma empatia com o público, evidenciando uma alegria contagiante e intercalando na sua atuação o fado mais puro e formas novas de musicalidade onde a sua voz por si só se impôs como cordão umbilical que a liga ao valor patrimonial da humanidade que é o fado. No final do espetáculo, o Presidente da Câmara Municipal, Francisco Martins, e o restante executivo subiram ao palco para entregar lembranças a todos os concorrentes e o prémio à grande vencedora, Mafalda Vasques, escolhida pelo júri de entre os finalistas apurados nas eliminatórias de Porches, Mexilhoeira da Carregação e Ferragudo. Mafalda Vasques representará assim o Município de Lagoa no II Festival de Mornas de S. Domingos – Vozes do Atlântico Meeting, em Cabo Verde. 
“É reconfortante ver em dois fins de semana seguidos esta sala lotada com dois espetáculos de caraterísticas diferentes, a ópera Carmina Burana e agora os «Sons do Fado», que marcam mais uma referência de Lagoa no plano cultural da região”, disse Francisco Martins visivelmente satisfeito, aproveitando também a oportunidade para agradecer a todos os colaboradores camarários o empenho para que o espetáculo decorresse com toda a normalidade e sucesso.

publicado às 12:44

Tem lugar, no dia 8 de março, pelas 15h, a XXIV edição da Gala Internacional do Acordeão, no Pavilhão Multiusos da Raposeira. À semelhança das edições anteriores, o evento reúne alguns dos mais conceituados acordeonistas de renome nacional e internacional, como os campeões do mundo Julien Gonzales (França) e Pietro Adragna (Itália) e os portugueses Bruno Gomes, Francisco Saboia, Henídio Gonçalves, Jorge Alves, Raimundo Seixas, Rodrigo Maurício e Silvino Campos.
Organizada por Francisco Saboia, esta iniciativa tem apresentado, ao longo das várias edições, os maiores nomes do mundo na arte de tocar acordeão, enaltecendo e oferecendo a possibilidade de contatar com as sonoridades de um dos instrumentos mais característicos e tradicionais da cultura musical algarvia, muito apreciado e valorizado pela população deste concelho.

publicado às 13:49

No dia 5 de março, às 17h30, é apresentada a obra de Carolina Tendon «De Mim Para Mim», por Pedro Pinto. O livro foi composto depois da morte prematura da jovem, com textos escritos pela própria.
Carolina de Sousa Tendon nasceu a 21 de junho de 1991 em Portimão e desde cedo revelou ter uma forte personalidade e objetivos bem definidos. “Foi uma criança alegre e responsável, uma aluna exemplar, um exemplo de vida, uma inspiração, um ser maravilhoso na sua integridade”. Preservou essas caraterísticas até ao momento da sua partida... aos 22 anos, no dia 10 de fevereiro de 2014, em Évora, cidade onde era estudante universitária a concluir o último ano de Medicina Veterinária.
Desde os três anos que revelava uma grande paixão pelos animais e pela dança. Aos 10 anos escreveu o primeiro texto que deixou todos aqueles que o leram surpreendidos. «De Mim Para Mim» reúne as frases e os textos escritos por Carolina, considerada por todos os que a conhecerem uma rapariga especial e empenhada nas causas que abraçava. No Prefácio desta obra, escrito pela própria, Carolina Tendon explica: “Este não é um livro com mensagem. É um livro de mensagens – as minhas. Elas não são de mim para vocês. São de mim para mim, e de vocês para vocês. Cada mensagem é um lugar meu, cada interpretação faz desse lugar o vosso. Não serve para ter na cabeceira nem para guardar na estante ou na gaveta, serve para inspirar a vida – a vossa!”.
Pedro Pinto, namorada de Carolina e que compilou os textos com a ajuda dos amigos e familiares decidindo editar a obra, refere, numa nota final: “Este livro foi escrito pela Carolina. Os textos e as frases foram compilados por mim com a ajuda da família e amigos. Mais do que uma vontade da Carolina, passou a ser uma vontade minha... Nossa. Eu sabia que este livro iria existir. Só nunca pensei que fosse tão cedo”.

publicado às 13:40

Vai estar patente ao público, no Pólo Museológico Cândido Guerreiro e Condes de Alte, até 17 de abril, a Exposição de esculturas sobre histórias antigas de vários povos, da autoria de Maya dos Termos. A mostra consiste numa apresentação de esculturas em cerâmica que «contam» histórias antigas de vários povos.
Maya dos Termos é uma artista alemã que reside na freguesia de Alte, Concelho de Loulé, e esta é a primeira vez que esta obra é apresentada em Portugal. No âmbito desta iniciativa, para o dia 7 de março, pelas 21h, está previsto um «Serão com as Gentes de Alte», durante o qual serão contadas essas histórias por António Martins, com acompanhamento musical de Konstantin Gotzen. A Exposição pode ser visitada de segunda a sexta-feira, das 9h às 17h. 

publicado às 13:33

Bustos da República em exposição em Loulé

por Daniel Pina, em 28.02.15
Vai estar patente ao público, de 16 de março a 17 de abril, nos Paços do Concelho de Loulé, a Exposição de Bustos de Presidentes da República pela arte do barro, realizados pelo barrista barcelense Joaquim Esteves, mestre que se notabilizou em termos artísticos, na olaria, figurado e na caricatura. Loulé, terra de oleiros e de ideais republicanos e democráticos, junta-se assim ao Município de Barcelos e ao Museu da Assembleia da República na divulgação desta coleção.
Idealizada aquando do Centenário da República, esta exposição rememora os cem anos de Presidência, potenciando uma viagem pelo tempo de cada Presidente e respetivo contexto sociopolítico. Incluem-se nesta exposição os bustos da totalidade dos Presidentes da República, independentemente da fase do sistema político a que cada um pertenceu. Os bustos dos Presidentes que marcaram estes 100 anos de regime republicano fundem a tradição cultural (o barro) de um território, com os símbolos maiores da República - os Presidentes. Trata-se de uma exposição com grande sentido pedagógico e cultural, que educa para o conhecimento de personalidades importantes e incontornáveis da nossa História recente.
Manuel de Arriaga (1911-1915), Teófilo Braga (1915), Bernardino Machado (1915-1917 e 1925-1926), Sidónio Pais (1917-1918), Canto e Castro (1918-1919), António José de Almeida (1919-1923), e Manuel Teixeira Gomes (1919-1923), na I República (1910-1926); Mendes Cabeçadas (1926), Gomes da Costa (1926), Óscar Carmona (1926-1951), Craveiro Lopes (1951-1958) e Américo Tomás (1958-1974), na Ditadura Militar (1926-1933) e Estado Novo (1933-1974); António de Spínola (1974), Costa Gomes (1974-1976), Ramalho Eanes (1976-1986), Mário Soares (1986-1996), Jorge Sampaio (1996-2006) e Aníbal Cavaco Silva (2006-2014) são os Presidentes representados.

publicado às 09:10

Os portugueses Carminho, Tiago Bettencourt, Raquel Tavares e DJ Marfox, os israelitas Balkan Beat Box, a nigeriana Nneka, os peruanos Cumbia All Stars e o projeto luso-angolano Batida são os primeiros nomes anunciados para a 12ª edição do Festival MED, que decorre de 25 a 27 de junho, na Zona Histórica de Loulé. A apresentação do evento, que teve lugar no dia 26 de fevereiro, no âmbito da BTL – Feira Internacional de Turismo, em Lisboa, contou com a presença da fadista Raquel Tavares, um dos nomes nacionais que integra a edição deste ano, e que enalteceu o pioneirismo deste evento. “Numa altura em que, de há cinco anos para cá, tanto se fala da World Music, o Festival MED foi visionário a dar-lhe a devida importância há 12 anos. É possível mostrar que a música do mundo, a música de cariz popular e urbano, deverá ter também muito peso na indústria musical. É por isso que o Fado faz também parte dela e tem vindo a estar sempre tão bem representado nas edições do Festival MED”, sublinhou a artista.
Naquele que será um dos maiores cartazes artísticos do MED, o Festival propõe 500 horas de música, 42 concertos, seis palcos, três noites no casco histórico da cidade de Loulé. O cartaz já está fechado mas o anúncio dos restantes nomes que dele fazem parte será feito gradualmente. “O cartaz é muito rico e diversificado. Não temos dúvidas que o Festival deste ano vai ser ainda melhor do que aquele que tem sido nos anos anteriores”, considerou o vice-presidente da Autarquia, Hugo Nunes. Já o presidente da Autarquia, Vítor Aleixo, referiu-se ao MED como “o maior cartaz cultural/musical da Cidade e do Município de Loulé”. “Um festival consolidado que é importante em diversas vertentes mas que notabiliza-se sobretudo por realçar a parte patrimonial e histórica da cidade de Loulé, apresentando aos milhares de visitantes uma variedade de World Music que tem primado sempre por uma qualidade que satisfaz a todos”, frisou o edil.
Este ano estão previstas algumas novidades, nomeadamente “algumas animações e concertos improváveis, bem como pequenas surpresas ao longo do espaço onde se desenrola o Festival”, referiu ainda Hugo Nunes. O dia aberto ao público mantém-se mas o Open Day, que em 2014 teve lugar na quarta-feira, com um concurso de bandas, este ano será substituído pelo domingo em que a música não será o principal protagonista. De facto, a par da música, o Festival MED será mais uma vez uma mostra da diversidade na área cultural, com as componentes de artesanato, gastronomia, artes plásticas, animação de rua e muito mais. A manter este ano está também a aposta no Copo Ecológico, numa clara preocupação da organização em aliar este evento às questões ambientais. 

publicado às 14:08

No próximo dia 28 de fevereiro, às 21h30, é apresentado no palco do Auditório Municipal de Olhão o resultado de um projeto de teatro comunitário intitulado «Lendas de Olhão». Esta iniciativa foi lançada pela Casa da Juventude de Olhão em parceria com o grupo portuense «A Pele» e tem como principal objetivo valorizar e retirar de cada pessoa o seu melhor na arte da representação e depois transformá-la num exercício de criação conjunta.
O projeto foi desenvolvido ao longo de três semanas e nele estão envolvidas 60 pessoas de profissões e faixas etárias diversas, que dão corpo e alma a este exercício teatral denominado «Lendas de Olhão». Durante a manhã do próximo sábado, os intervenientes neste projeto artístico irão representar pequenos quadros na Zona Ribeirinha da cidade numa ação promocional do evento.

publicado às 13:48

Duo Contracello no «Música nas Igrejas»

por Daniel Pina, em 26.02.15
Integrado no «Música nas Igrejas» realiza-se, no dia 28 de fevereiro, pelas 18h, na Igreja da Misericórdia, o concerto do Duo Contracello. Miguel Rocha (violoncelo) e Adriano Aguiar (contrabaixo) fundaram e iniciaram a sua atividade em 1993, apresentando-se quer em Portugal, quer em países como Espanha, França, Suíça e Estados Unidos da América.
Em 1996, lançam o seu primeiro trabalho discográfico «Duo Contracello I, CD Númerica 1055», com o apoio do Ministério da Cultura e que incluiu as obras de Joseph Bodin de Boismortier, Ignaz Pleyel, Gioacchino Rossini e Alexandre Delgado. Em 2006, surge o seu segundo CD «Duo Contracello II», com composições de Couperin, Keyper, Mozart, Boukinik e Carlos Azevedo.
A versatilidade interpretativa destes músicos revela um reportório que se estende de Couperin a Berio, o qual tem vindo a ser enriquecido com obras originais dedicadas ao Duo, nomeadamente, por António Vitorino D’ Almeida (Toccata Dupla), Paulo Jorge Ferreira (Duplum), César Viana (L’ Eau qui Dort), Isabel Soveral (Anamorphoses VIII) e Sérgio Azevedo (Divertimento Concertante e Sonatina Bassa). O Duo Contracello tem sido financiado através de concursos da Direção Geral das Artes (Dgartes) e encontra-se a concretizar o projeto «Música portuguesa para violoncelo e contrabaixo- concertos e edição discográfica».

publicado às 11:40

No âmbito das comemorações do 72.º aniversário da Casa do Povo de Santo Estêvão (CPSE), realiza-se, no dia 6 de março, pelas 22h30, um concerto com o músico Manuel João Vieira. Conhecido pela sua irreverência e ousadia, Manuel João Gonçalves Vieira estudou na Escola Superior de Belas Artes de Lisboa. Foi fundador e vocalista de diversas bandas, entre as quais «Ena Pá 2000», «Irmãos Catita» e «Corações de Atum». Simultaneamente, criou e encarnou diferentes personagens, nomeadamente, «Lello Universal», «Orgasmo Carlos», «Catita», entre outros.
Uma biografia fictícia originou uma série de seis episódios intitulada «Mundo Catita», transmitida, na RTP2, em 2008, editada em DVD, em 2009, e exibida, na SIC Radical, em 2010. Foi membro do movimento Homeostético juntamente com Pedro Proença, Pedro Portugal, Ivo Silva, Xana e Fernando Brito. Foi ainda proprietário do Cabaret Maxime, em Lisboa.
Em 2011, anunciou a sua candidatura a Presidente da República. É o filho mais velho do pintor português João Rodrigues Vieira e professor, na Escola Superior de Artes e Design, nas Caldas da Rainha. Com um vasto e incomparável reportório, Manuel João Vieira promete um bom espetáculo na sua primeira atuação, em Tavira.

publicado às 20:42

A Eurocidade do Guadiana recebe, entre 6 de março e 5 de abril, a mega exposição internacional de arte «My Fukushima». A mostra reúne perto de uma centena de artistas de todo o mundo que criaram as suas obras a partir de textos da obra homónima do poeta japonês Taro Aizu, cujas vendas do livro revertem para as crianças com cancro vítimas do acidente nuclear de Fukushima (Japão), em 2011.
A exposição internacional conta com diversas performances artísticas, desde instalações, fotografia e pintura, e pretende servir de alerta para os perigos da energia nuclear e para a necessidade de ajudar e salvar as suas vítimas. Países como Portugal, Espanha, Israel, Arménia, Rússia, Japão, Alemanha, México, Brasil, Holanda, França, Argentina e muitos outros fizeram questão de marcar presença num contributo artístico, técnico e, sobretudo, solidário que se consubstancia em «My Fukushima».
A iniciativa chega às localidades de Vila Real de Santo António, Castro Marim e Ayamonte pela mão da associação «Peace and Art Society», presidida pelo cineasta Paulo Duarte Filipe, uma coletividade de caráter internacional sediada em Faro e composta por artistas e cidadãos ativos que têm estado a levar esta mostra a diversos pontos do Algarve, desde a sua capital à interior aldeia de Cachopo. Com o objetivo de ampliar o envolvimento das populações, a mostra será inaugurada, em simultâneo, no dia 6 de março, nos três municípios da Eurocidade do Guadiana, promovendo a coesão cultural das três localidades raianas. Em Vila Real de Santo António, a exposição será inaugurada no Centro Cultural António Aleixo, às 10h. Às 12h (hora portuguesa), a mostra abre portas na Casa Grande, em Ayamonte (Espanha), enquanto Castro Marim fará a sua inauguração, na Casa do Sal, às 15h.
Para estimular a adesão da sociedade civil à causa associada à exposição, a organização está igualmente a apelar à participação de todos os artistas locais, que poderão juntar-se a esta iniciativa através da escolha de um poema de Taro Aizu, o qual dará origem a uma criação artística posterior. A obra desenvolvida – de caráter voluntário – deverá ser acompanhada da impressão, em formato A4, do poema inspirador, devendo ser entregue no local de exposição uma semana antes do evento. Para envolver os mais novos, a exposição vai estar igualmente patente no Mundialito de Futebol Infantil, que irá decorrer em VRSA e Ayamonte, entre os dias 28 de março e 5 de abril.
A produção de «My Fukushima» conta com a parceria das associações Artnations (Alemanha) e Gogyoshi Art Project International (Holanda), o que permite a promoção mundial do evento, cuja divulgação online já supera os dez milhões de visualizações. Esta exposição esteve já patente em vários países, nomeadamente Brasil, Holanda e Alemanha. Depois da Eurocidade, «My Fukushima» vai passar ainda por Alcoutim e pela Costa Vicentina e tem já agenda marcada para a Coreia do Sul, em agosto, com residência no Haegeumgang Theme Museum (Coreia do Sul), museu que recebe uma média de mil visitantes por dia.

publicado às 14:00

No concerto de pré-apresentação do novo álbum, António Chainho sobe ao palco do Cine-Teatro Louletano no próximo sábado, dia 28 de fevereiro, pelas 21h30. A cantora algarvia Viviane é a convidada deste espetáculo.
António Chainho cumpre 77 anos de uma vida plena dedicada a várias causas, desde logo a Guitarra Portuguesa, sua companheira e cúmplice de 50 anos de música. De instrumentista acompanhante e produtor de várias gerações de fadistas, a compositor e solista, foi-se descobrindo como músico e como decano na música ao longo de cinco décadas, um tempo invejável de maturidade, plenitude e de solidariedade, e acima de tudo de cumplicidade.
Desde logo, uma cumplicidade com a Guitarra Portuguesa mas também com outros artistas e músicos e, inevitavelmente, com outras culturas e sonoridades - distintas do fado e da tradição da canção portuguesa - com as quais não hesitou em casar este difícil instrumento. O resultado são múltiplos afetos e amigos espalhados pelos quatro cantos do mundo, e claro, uma discografia musicalmente variada, culturalmente arejada e humanamente partilhada. Com o tempo, António Chainho tornou-se um outro homem, num outro mundo. A si e à Guitarra Portuguesa o deve.
«Cumplicidades», o seu novo projeto e álbum, com edição Sony Music Entertainment, tem data de lançamento agendada para 16 de março e pré-apresentação este sábado em Loulé. É, sem dúvida, o tributo pessoal à viagem de uma vida e de uma carreira de 50 anos e, num certo sentido, a expressão máxima de uma visão muito própria do lugar da Guitarra Portuguesa na música. Para o concretizar, António Chainho chamou pela primeira vez um grande número de artistas portugueses para com ele colaborarem e, a julgar pela escolha, talvez sejamos levados a pensar que se terá desprendido de vez do Fado. Rui Veloso, Pedro Abrunhosa, Paulo de Carvalho, Ana Bacalhau (Deolinda), Sara Tavares, Fernando Ribeiro (Moonspel), Hélder Moutinho e Paulo Flores, todos responderam ao desafio de interpretarem com António Chainho uma nova composição do mestre. O mesmo aconteceu com a brasileira Vanessa da Mata, cuja nova canção intitulada «Aprender a Sorrir» é o single de estreia deste novo trabalho.
«Cumplicidades» foi produzido por António Chainho e pelo seu diretor musical Ciro Bertini, com a assistência de Tiago Oliveira, e contém mais de uma dezena de novas canções originais onde colaboram igualmente as cantoras que o acompanham todos os dias, Ana Vieira e Filipa Pais, assim como um conjunto significativo de instrumentais para Guitarra Portuguesa onde António Chainho se faz acompanhar de outros instrumentistas de renome como o acordeonista Kepa Junquera ou o trompetista Raul D’Oliveira, entre outros. «Cumplicidades» é também o novo espetáculo de António Chainho e que servirá de mote aos concertos de comemoração dos seus 50 anos Carreira que terão lugar no CCB e Coliseu do Porto, respetivamente a 10 e 11 de Abril.

publicado às 13:47

O conceituado realizador João Botelho marca presença em São Brás de Alportel, no dia 25 de fevereiro, para debater e desvendar alguns pormenores do seu mais recente filme «Os Maias», que será exibido, às 21h30, no Cineteatro São Brás. A ação da película passa-se em Lisboa, na segunda metade do século XIX, e desvenda a história de três gerações da família Maia, culminando com o amor incestuoso entre dois irmãos, Carlos da Maia e Maria Eduarda. Esta obra de Eça de Queiroz extremamente rica em termos literários permanece até aos dias de hoje no programa de ensino e é certamente uma das obras mais lidas em Portugal.
João Botelho desafia todos os enamorados pela sétima arte a apreciar o filme e a debater os pormenores da sua conceção. Numa conversa informal, o público é convidado a partilhar a sua opinião sobre o filme, colocar questões, dúvidas e muitas outras curiosidades sobre os trilhos da realização em Portugal e deste filme em particular.
Reconhecido a nível internacional, João Botelho é um cineasta português distinguido duas vezes com o prémio da OCIC, da Casa da Imprensa e dos Sete de Ouro, e homenageado com a Comenda da Ordem do Infante, de mérito cultural. No seu curriculum constam diversos documentários, curtas e longas-metragens, entre elas o filme «Os Maias», realizado em 2014.

publicado às 13:29

Castro Marim promove novo ciclo de bailes

por Daniel Pina, em 23.02.15
Tendo em vista preservar a tradição do Baile da Pinha, também conhecido por Baile da Pinhata, cuja origem radica no espírito cristão litúrgico do domingo a meio da Quaresma, que celebrava a alegria da Ressurreição de Jesus na Páscoa, a Câmara Municipal de Castro Marim organiza, no dia 1 de março, o Baile da Pinha, a partir das 15h, no Pavilhão Municipal José Guilhermino Anacleto.
O Baile da Pinha, que contará com a participação de centenas de castromarinenses vindos das quatro freguesias do concelho, destina-se a apresentar o novo programa de animação musical da Autarquia denominado «Baila Coração Ao Som Do Acordeão» e o respetivo calendário de bailes, que aos sábados irá percorrer de forma itinerante as várias localidades de Castro Marim, até ao fim do ano. Neste Baile da Pinha vão estar em palco um naipe de reputados músicos como Sérgio Conceição, grupo «+ Dois», Zé Aníbal, «Duo Reflexo», José Gonçalves, Fábio Vicente, grupo «Mato Bravo», António Saloio e Ângelo Correia, que irão animar esta tarde mágica de música, mas também de homenagem ao acordeão e aos acordeonistas.
Será ainda apresentado um pin alusivo à operação «Baila Coração Ao Som Do Acordeão» ao «Clube de Fãs de Baile de Castro Marim», bem como a todos os participantes nesta grande festa da música. Haverá igualmente a realização de rastreios à glicemia e à tensão arterial, coordenados pelas médicas Helena Gonçalves e Susana Valsassina, na Unidade Móvel de Saúde de Castro Marim, que estará estacionada junto ao Pavilhão Municipal José Guilhermino Anacleto. 

publicado às 17:37

O livro de Jeff Fuchs «A Antiga Rota do Chá e dos Cavalos» é apresentado no Auditório da Biblioteca Municipal de Olhão, no dia 26 de fevereiro, às 17h30, pela jornalista Maria João Botelho, responsável pela editora Livros de Bordo. A obra narra a viagem do autor Jeff Fuchs e de cinco companheiros tibetanos durante quase oito meses, pelos caminhos atravessados durante séculos por caravanas comerciais que levavam produtos chineses, indianos e nepaleses para o Tibete.
A história descrita no livro começa em Shangri-la, no Sudoeste da China, percorrendo milhares de quilómetros e passando pelas mais remotas aldeias tibetanas num contato inesquecível com a cultura tradicional dos povos dos Himalaias. Jeff Fuchs, para além de escritor, é também alpinista e explorador. Nasceu em Ottawa, no Canadá, mas foi na Suíça que viveu parte da sua juventude e onde ganhou o gosto pelas escaladas e exploração das montanhas. Jeff Fuchs é licenciado em fotografia pela Universidade de Montreal, poliglota e conferencista.

publicado às 12:50

Al Teatro traz «Das Ding» a Silves

por Daniel Pina, em 23.02.15
No próximo dia 28 de fevereiro, pelas 21h30, sobe ao palco do Teatro Mascarenhas Gregório, em Silves, a peça «das Ding». A iniciativa integra as noites Al-Teatro, promovida pela Al-teatro, e conta com o apoio da Câmara Municipal de Silves.
Concebido e interpretado por Susana Nunes, este espetáculo centra-se num enredo passado em 1932, em Paris, no hospital de Sainte Anne, local onde, durante ano e meio, um jovem psiquiatra se encontra diariamente com uma mulher que foi internada por tentar esfaquear uma atriz famosa. 

publicado às 12:45

A Orquestra Clássica do Sul (OCS) apresenta «A Sinfonia Clássica», um novo ciclo de programação introduzido na temporada deste ano. Sob a direção musical do maestro convidado Vasco Pearce de Azevedo, a «Sinfonia N.º 36 em Dó Maior, K. 425» de Mozart, mais conhecida como «Linz», estará em destaque em dois concertos a realizar no dia 26 de fevereiro, na Igreja Matriz de Alcoutim, às 18h, e no dia 27 de fevereiro, no Auditório do Colégio Mateus d’Aranda (na Escola de Artes da Universidade de Évora), às 21h30. O programa completa-se com as obras «Le Nozze d'Ercole ed Ebe» de Jerónimo Francisco de Lima e «O Idílio de Siegfried» de Richard Wagner.
Estes concertos contam com a participação de quatro alunos do Departamento de Música da Escola de Artes da Universidade de Évora, com idades compreendidas entre os 19 e os 22 anos, que estarão em estágio com a OCS entre os dias 23 e 25 de fevereiro, culminando com a apresentação nos dois espetáculos agendados. Esta iniciativa está enquadrada no protocolo de colaboração artística assinado entre a OCS e a Universidade de Évora em outubro do ano passado.
O ciclo pretende celebrar a evolução da sinfonia, que teve a sua origem durante o século XVII como uma pequena peça instrumental em estilo improvisado de três andamentos, que normalmente precedia uma ópera, e que posteriormente, no século XVIII, assumiu uma nova importância com a introdução de um andamento de dança – o Minueto – pelos compositores da chamada Escola Clássica Vienense, tornando-se no veículo por excelência da música clássica. Iniciando com Mozart, o ciclo irá dar também primazia a Haydn e especialmente a Beethoven, que elevou a sinfonia ao seu expoente máximo, e marcou toda a produção musical subsequente. 

publicado às 11:24

Poeta António Pereira nasceu há 100 anos

por Daniel Pina, em 19.02.15
Assinala-se, nos dias 21 e 22 de fevereiro, na vila de Armação de Pêra, o centenário de António Pereira e a iniciativa promovida pela junta de freguesia local, com o apoio da Câmara Municipal de Silves, pretende homenagear e dar a conhecer a obra do poeta armacenense. O programa tem início na manhã de sábado, 21 de fevereiro, pelas 10h, com leituras de poemas de António Pereira, no Mercado Municipal de Armação de Pêra.
Da parte da tarde será descerrada, pelas 15h, uma lápide na rua dos Pescadores, local onde nasceu, seguindo-se, pelas 16h, a inauguração da exposição «Vida e obra de António Pereira», no Pólo de Educação do Longo da Vida. As comemorações encerram no domingo, 22 de fevereiro, pelas 18h, com a sessão solene «Vida e obra de António Pereira», na sede do clube de futebol «Os Armacenenses».
António Pereira nasceu em Armação de Pêra, a 24 de fevereiro de 1914. Licenciou-se em Direito pela Universidade de Coimbra, em 1940 e, dois anos mais tarde, inicia funções de Delegado do Procurador da República, em Moura. Subiu na carreira e desempenhou funções de Procurador da República e Juiz, em várias comarcas do país, terminando a sua vida pública como Conservador do Registo Civil de Silves.
Apesar da sua notável carreira, foi como poeta que se destacou, tendo em Armação de Pêra, no mar e na pesca, uma forte fonte de inspiração, temas que imortalizou em poemas como «A minha rua tem o mar ao fundo», «Eu sou de Armação de Pêra / Essa das ruas pra o mar…» ou «Lá em Armação de Pêra». Com o seu poema «Trilogia» arrecadou o 1.º Prémio de Poesia Lírica do concurso promovido pela Emissora Nacional, em 1943, tendo nesse âmbito chegado a ser proclamado o Príncipe dos Poetas Portugueses. Em 1945 ganhou o prémio António Sardinha pelo seu poema «Nossa Senhora das Ondas».
«O Poeta e a Morte» (1936), «Lápis de Cor» (1937) e «Notícias do Mar» (1963) são algumas das suas principais obras publicadas.

publicado às 19:04

O reconhecido comediante e contador de histórias Serafim apresenta o seu novo projeto «Vozes da Cal», no Teatro Mascarenhas Gregório, em Silves, no dia 21 de fevereiro, pelas 21h, num recital-concerto que conta com a participação de três dos mais reputados e talentosos músicos do Alentejo, residentes em Beja: Fernando Pardal, Paulo Colaço e Paulo Ribeiro. O espetáculo interdisciplinar integra o ciclo +Cultura «O meu coração é árabe», promovido pela Câmara Municipal de Silves, e cruza a cultura árabe, o cante alentejano, o fado, a poesia do século XX e as tradições orais.
Neste projeto Serafim conta histórias tradicionais, do mundo árabe, e as vozes, a viola campaniça, o alaúde, as violas e as gaitas criam as atmosferas necessárias para as narrativas, que propõem viagens até Damasco, Cairo, Pérsia e ao imenso Alentejo, recuperando poetas árabes, Fernando Pessoa e outros atuais, de Beja, como é o caso de Martinho Marques, e também de Entradas, de que é exemplo João Pestana. Este espetáculo encerra assim o 1.º ciclo +Cultura de 2015 (dedicado à celebração do legado árabe) realizado no Teatro Mascarenhas Gregório, isto depois da esgotada sessão inicial com os músicos Rão Kyao, Custódio Castelo, Eduardo Ramos, Paulo Ribeiro e Baltazar Molina (a 13 de fevereiro), e do bem acolhido concerto com Milo ke Mandarini (a 14 de fevereiro).  

publicado às 12:57

P`RÓ DIABO KUS CARREGUE! vai estar em cena no Auditório Municipal de Albufeira, no dia 27 de fevereiro, sexta-feira, pelas 21h30. Trata-se de um espetáculo de Teatro de Revista à Portuguesa, servido por um elenco de luxo: Natalina José, Anita Guerreiro, Vítor Emanuel, Paulo Oliveira, Ana Paula Mota e Filipa Giovanni. A produção é da C2E em parceria com o Município.
As várias rábulas que integram o espetáculo foram produzidas com base em textos, quer de carácter crítico sociocultural quer apenas humorístico, escritos por conceituados autores e compositores nacionais. Os quadros são intercalados por temas bem conhecidos da Música Portuguesa, com interpretação da popular fadista lisboeta Anita Guerreiro. A cenografia é de Helena Reis e a direção artística e encenação de Natalina José.


publicado às 11:46

Avô Cantigas ao vivo no Cine-Teatro Louletano

por Daniel Pina, em 18.02.15
Este domingo, 22 de fevereiro, pelas 15h30, o Avô Cantigas sobe ao palco do Cine-Teatro Louletano com o espetáculo «É bom sonhar». Ao atingir os 32 anos de carreira, o Avô Cantigas apresenta-se ao vivo com um concerto que vai deliciar miúdos e graúdos.
Acompanhado em palco por atores que interpretam divertidos netinhos, ele vai cantar uma mão cheia de canções inesquecíveis e «A Cantiga do Avô Cantigas», «Fungagá da Bicharada», «Fantasminha Brincalhão» são exemplos de um reportório que vai dos grandes clássicos aos sucessos mais recentes. O tempo passou e uma nova geração de crianças pode agora receber este testemunho que faz de «É Bom Sonhar» um espetáculo familiar, efervescente e muito participativo.

publicado às 11:41

No dia 21 de fevereiro, o Cine-Teatro Louletano recebe, pelas 21h30, o espetáculo de homenagem a António Aleixo «Já dizia o Poeta». João Espada irá apresentar um conjunto de curtas-metragens baseadas na obra poética de Aleixo, realizadas por si no âmbito do Mestrado Comunicação Cultura e Artes com Especialidade em Estudos da Imagem, pela Universidade do Algarve.
A transversalidade da obra do poeta Aleixo será ilustrada também através de breves apontamentos de teatro pelo Teatro Análise de Loulé, de música por Luís Galrito e outros convidados e de poesia, numa noite de tributo ao poeta. A organização do evento está a cargo da Casa da Cultura de Loulé e da Câmara Municipal de Loulé.

publicado às 11:26

No âmbito do 70.º aniversário da Casa da Primeira Infância, a Biblioteca Municipal Sophia de Mello Breyner Andresen, em Loulé, recebe a Exposição «Casa da Primeira Infância – 70 Anos a Educar para a Paz», a decorrer de 2 a 31 de março.
A 10 de Junho de 1945, gentes de Loulé, amantes da Educação para a Paz, associando-se para um fim maior, fundaram nesta cidade a Casa da Primeira Infância, reconhecida a nível nacional como um marco na educação e verdadeira constelação familiar. No início do século XX, a assistência social era inexistente em Loulé o que muito dificultava a vida das mães que necessitavam de trabalhar e não tinham onde deixar os seus filhos de tenra idade. Para além deste problema, existiam, também outros relacionados com as crianças abandonadas, os chamados «expostos», bem como com as crianças oriundas de famílias carenciadas.
Nessa altura, a assistência às crianças abandonadas era feita pelo Município, através do pagamento de amas, de tratamentos realizados pelos médicos municipais e do fornecimento de medicamentos gratuitos até aos oito anos. Graças à existência de pessoas de boa vontade, muito preocupadas com o bem-estar do próximo e a ajuda aos mais carenciados, principalmente as crianças, nasce em Loulé a primeira associação de solidariedade social criada no período pós guerra no Concelho e no Algarve, denominada «Casa da Primeira Infância», também conhecida como «Creche de Loulé» ou ainda «Centro de Assistência Polivalente de Loulé», tendo sido a primeira comissão administrativa constituída por Maria José Soares Cabeçadas Ataíde e Ferreira (Presidente), João Farrajota Alves (Tesoureiro), Ivone Maria Pacheco Magalhães Pinheiro (Primeiro Vogal) e Solange Vila Lobos Carvalho Santos (Segundo Vogal).

publicado às 14:50

No desenvolvimento de uma política de apoio ao livro e à escrita que a Câmara Municipal de Castro Marim tem vindo a incrementar com o propósito de fidelizar novos leitores, a Biblioteca Municipal promove a apresentação do romance «A Casa», do consultor de empresas e cronista Carlos Luís Figueira. Trata-se de uma biografia romanceada que narra a história da vida de um clandestino nos tempos da ditadura e os riscos a ela associados, desde a casa onde reside estar sobre suspeita, e haver fortes probabilidades de ser invadida pela PIDE, passando pelo transporte dos seus pertences para um local mais seguro, cujo motorista da camioneta é um polícia, até ao sofrimento vivenciado pelos desamparos familiares e os momentos e vidas de paixões fortuitas.
Em «A Casa», o autor vive tempos de solidão e desencanto, de tensão permanente, no desconforto de representação de profissões inexistentes, em lugares que tinha conhecido e que de todo lhe eram estranhos. Ao domínio do medo, sensação perturbadora que em muitos momentos o assaltavam e lhe colocavam a terrível interrogação sobre a sua capacidade física de resistência à tortura em caso de prisão. 
Carlos Luís Figueira nasceu em Campo Maior, em 1944, é consultor de empresas, cronista regular, na imprensa regional e nacional, é diretor do mensário Jornal do Baixo Guadiana. Foi aluno da Universidade Livre de Bruxelas em ciências políticas e sociais e mais tarde no Instituto de Ciências Sociais e Políticas de Moscovo. Regressou clandestinamente a Portugal, como quadro do PCP, em Agosto de 1968, situação em que se manteve até ao 25 de Abril de 1974. Foi membro do Comité Central e da Comissão Política do PCP até ao XVI Congresso. Veio a ser expulso do Partido em 2002, num processo que envolveu Edgar Correia e Carlos Brito.
A apresentação do livro estará a cargo do Arquiteto José Carlos Barros, um escritor de nomeada, vencedor de vários prémios literários, e que já escreveu diversas obras, tais como «O Dia em que o Mar Desapareceu», «O prazer e o Tédio» ou «Um Amigo Para O Inverno».

publicado às 12:53

Cinderela visita Olhão

por Daniel Pina, em 13.02.15
A Companhia de Performances Criativas e Associação Cultural Rituais dell Arte, em parceria com a Produtora Ao Vivo, trazem ao Auditório Municipal de Olhão, no próximo dia 21, às 16h, o musical infantil «Cinderela – Era Uma Vez Uma História de Magia». Com um texto original de Miguel Ruivo Duarte, adaptação de Pedro de Adão e encenação de Tiago da Cruz, é-nos contada uma história clássica de uma forma moderna, em que as crianças podem ver a força da amizade e acreditar na sua capacidade de ultrapassar as dificuldades.
O musical conta com as interpretações de Mónica de Sousa Furtado, David Salvado ou Sara Baptista, entre outros. As músicas são de Josina Felipe, Miguel Ruivo Duarte e Pedro de Adão. Neste dia poderemos conhecer as peripécias de Cinderela para ir ao Baile do Rei Julião, dançar com o Príncipe Afonso, após ser impedida pela Madrasta Valquíria e a sua meia-irmã Goreti.

publicado às 17:12

ACTA apresenta «O silêncio de Sara» em VRSA

por Daniel Pina, em 13.02.15
A Companhia de Teatro do Algarve (ACTA) apresenta a peça «O Silêncio de Sara», no dia 27 de fevereiro, às 21h30, no Centro Cultural António Aleixo, em VRSA. A obra é um monólogo baseado no testemunho pessoal de uma jovem mulher que, no princípio da adolescência, se viu mergulhada num pesadelo de abusos e violações, durante quatro anos, até encontrar, por fim, força para dizer «não!».
Este trabalho destina-se sobretudo ao público jovem, procurando-se que a experiência de Sara constitua um testemunho da força da mente humana nas situações mais impensáveis. Por outro lado, procura mostrar como o amor e a coragem permitem a esta mulher recuperar, finalmente, a adolescência que lhe tinha sido roubada. Baseada num texto de Sarah Preston, a produção está a cargo da Companhia de Teatro do Algarve - ACTA e conta com a interpretação de Tânia da Silva e a direção de Luís Vicente.

publicado às 14:16

A Orquestra Clássica do Sul (OCS) e a Câmara Municipal de Loulé promovem a segunda edição do Ciclo «Loulé Clássico», cinco espetáculos que irão apresentar a integral dos Concertos para Piano e Orquestra de Ludwig van Beethoven. O primeiro concerto está agendado para dia 20 de fevereiro, às 21h30, no Cineteatro Louletano, onde o pianista Daniel Rodríguez Hart irá interpretar o Concerto N.º1 para Piano e Orquestra sob a direção musical do Maestro Titular Rui Pinheiro, que irá dirigir todos os concertos deste ciclo.
Entre fevereiro e dezembro, o Cineteatro Louletano será palco para estas cinco obras-primas do génio compositor e pianista Beethoven e que marcaram a história da música, interpretadas por cinco brilhantes jovens e promissores pianistas portugueses: Daniel Rodríguez Hart, Pedro Gomes, Joana Vieira, João Bettencourt da Câmara e Vasco Dantas. Do Classicismo dos dois primeiros Concertos - com influências de Haydn e Mozart - ao Romantismo, a partir do terceiro, estas obras refletem uma nova relação entre piano e orquestra, desempenhando esta última um papel cada vez mais preponderante, ao invés de ser um mero acompanhamento do solista.
Destaque ainda para o espaço «À Conversa com…», que decorre no período que antecede ao espetáculo (entre as 21h e as 21h20) e onde o público tem a oportunidade de conviver com maestro ou solista. 

publicado às 14:08

Sonoridades árabes em destaque em Silves

por Daniel Pina, em 10.02.15
O ciclo «O meu coração é árabe?» abre no dia 13 de fevereiro, pelas 21h, com um encontro inédito, em formato de concerto comentado, entre cinco grandes músicos: Rão Kyao (flautas), Custódio Castelo (guitarra portuguesa), Paulo Ribeiro (voz e guitarra clássica), Eduardo Ramos (voz e alaúde árabe) e Baltazar Molina (percussões). No dia seguinte, à mesma hora, sobe ao palco do Teatro Mascarenhas Gregório Milo ke Mandarini. Esta iniciativa, promovida pelo Município de Silves, integra os ciclos temáticos +Cultura e pretende revisitar e reinventar musicalmente a cultura e imaginário árabes.
No primeiro dia de ciclo, Rão Kyao, Custódio Castelo, Paulo Ribeiro, Eduardo Ramos e Baltazar Molina atuam num espetáculo único e irrepetível resultante de uma residência artística prévia realizada em Silves, onde os vários convidados – provenientes de diferentes territórios musicais – refletiram sobre o papel da herança árabe nos seus percursos. O evento conta ainda com a participação especial de Abdallah Khawli e António Baeta na leitura bilingue de poemas árabes.
No dia 14 de fevereiro, e integrando o Festival de Música Al-Mutamid, é a vez de Milo ke Mandarini («maçã e mandarina» em grego) evocar as músicas tradicionais sefarditas do Mediterrâneo, num projeto formado por Isabel Martin, cantora especializada em técnicas de canto búlgaro e turco (e percussionista), e pelo multi-instrumentista Carlos Ramirez (saz, oud, bouzouki e sanfona). Este concerto resulta de uma coprodução entre o Município de Silves e a Ibérica – Eventos & Espetáculos. O ciclo «O meu coração é árabe?» fecha, no dia 21 de fevereiro, com o mediático Serafim (contador de histórias e figura de referência do stand-up comedy) que apresentará em Silves o seu novo projeto, denominado «Vozes da Cal», numa fusão de tradição e contemporaneidade, onde são evocados a cultura árabe, o cante alentejano, o fado, a poesia do século XX e as tradições orais.

publicado às 13:28

No âmbito do programa «Música na Academia» realiza-se, no dia 15 de fevereiro, pelas 17h30, no auditório da Academia de Música de Tavira, o concerto de Ricardo Coelho Projet – Trio Jazz (Ricardo Coelho: piano; Luís Henrique: baixo elétrico; João Melro: bateria e percussão). Nascido em Lisboa em 1976, Ricardo Coelho completou o curso superior de música, em piano, na Universidade de Évora, tendo realizado inúmeros concertos a solo e em pequenas formações musicais.
Teve formação complementar na área do jazz com Zé Eduardo e David Gausden e apresentou-se em diversos grupos de jazz, nomeadamente, na Orquestra de Jazz do Algarve. A par do trabalho como músico tem-se dedicado, nos últimos dez anos, ao ensino de piano e música em geral, lecionando, atualmente, no Colégio Bernardette Romeira, em Olhão.
Ricardo Coelho Project dá nome ao projeto dirigido pelo próprio, tendo como tónica as suas influências musicais e estilísticas. A sua música caracteriza-se por um jazz moderno, evidenciado o gosto pela música ibérica com referência a músicos como o andaluz Chano Dominguez e Chick Corea. Neste roteiro é possível ouvir ritmos irregulares, designadamente, de Hermeto Pascoal, Dave Brubeck, passando por uma interessante interpretação de Bach.

publicado às 19:09

Lado B traz Miguel Araújo a Silves

por Daniel Pina, em 09.02.15
O talentoso compositor, músico e intérprete Miguel Araújo estará em Silves nos dias 5 e 6 de março, no âmbito da rúbrica regular «Lado B», onde participará na conversa e concerto integrados neste formato promovido, desde fevereiro de 2014, pela Câmara Municipal de Silves, através da sua Biblioteca Municipal (BMS). Assim, no dia 5, pelas 21h, Miguel Araújo participa numa conversa intimista e informal à volta de livros, filmes e músicas que marcaram a sua vida, na BMS. No dia 6, pelas 21h30, é a vez de se apresentar em concerto acústico no Teatro Mascarenhas Gregório, em Silves.

Miguel Araújo é um dos artistas mais completos da nova geração, sendo já considerado um dos grandes nomes da música portuguesa, destacando-se como compositor, letrista, cantor e músico, sendo bem-sucedido em cada uma destas vertentes que compõem a sua multifacetada e eclética carreira. São já muitas as canções da sua autoria, cantadas por si e por outros (Azeitonas - grupo do qual faz parte - António Zambujo, Ana Moura, Carminho e outros), que integram parte do espólio das grandes canções populares portuguesas deste século.
Como escreveu o Expresso em 2012, “é notório que Miguel Araújo se tornou um dos melhores fabricantes de canções que o país viu surgir este século”. Editou dois álbuns, «Cinco Dias e Meio» (2012) e «Crónicas da Cidade Grande» (2014), contando já com várias nomeações e prémios no seu currículo. 

publicado às 19:04

Tem lugar no dia 14 de fevereiro, pelas 18h, na Pousada do Convento da Graça, um concerto do Coro Barbershop «Bella a Capella». Composto por 18 membros oriundos de diferentes nacionalidades, nomeadamente inglesa, alemã, francesa, irlandesa e holandesa, o coro tem no seu reportório antigos clássicos como «When I Fall in Love» e «Java Jive», assim como algumas peças mais atuais, como «To make you feel my love».
O «Música nas Igrejas» visa dinamizar o património edificado, bem como promover o gosto pela música e os concertos ocorrem todos os sábados.

publicado às 18:56


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